Ceará e Fortaleza se manifestam por veto de repasse à FAAP em análise à Lei Geral do Esporte

Outros clubes da Série A e da Série B do Brasileirão também pediram a manutenção de veto aos repasses à Federação das Associações de Atletas Profissionais (FAAP) alegando falta de transparência

Ceará e Fortaleza, em conjunto com outros clubes das Séries A e B do Brasileirão, se manifestaram por meio de uma nota na tarde desta terça-feira, 28, solicitando a manutenção do veto parcial à Lei Geral do Esporte no tópico que especifica os repasses à Federação das Associações de Atletas Profissionais (FAAP). 

No posicionamento, os times brasileiros alegam falta de transparência da FAAP com relação ao que é feito com os valores repassados. De acordo com os clubes, a entidade cobra 1% de toda transferência de jogadores e 0,5% do salário de cada atleta para ajudá-los. 

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"Precisamos de um mecanismo transparente e eficaz para apoiar os atletas, sem beneficiar entidades privadas com intenções obscuras e que nunca prestou contas à sociedade", diz o final da nota.

Confira nota completa:

O Congresso Nacional prosseguirá, nesta terça-feira (28/05), com a análise do Veto Parcial à Lei Geral do Esporte, promulgada em junho de 2023.

Faltam ainda 344 itens a serem votados, após 50 vetos terem sido rejeitados e apenas 3 terem sido mantidos.

É fundamental que o Congresso mantenha um veto específico relacionado à FAAP (Federação das Associações de Atletas Profissionais). A FAAP é uma entidade privada, que recebia grandes quantias de dinheiro das transferências de atletas e dos salários dos jogadores, sem nunca ter prestado contas sobre como esses recursos eram usados. A entidade cobra 1% de todas as transferências de atletas e 0,5% de todos os salários, supostamente para ajudar os atletas, mas não há nenhuma prova de que esses auxílios tenham realmente acontecido.

A falta de transparência da FAAP corrompe o espírito do esporte, que deve ser um símbolo de igualdade e mérito.

A Presidência da República, com base na consulta ao Ministério do Esporte, justificou o veto dizendo que a lei não deve destinar recursos a uma entidade privada sem uma razão clara. O Estado já se comprometeu a apoiar a transição de carreira dos atletas, eliminando a necessidade de repasses à FAAP.

Pedimos ao Congresso que mantenha o veto à reinclusão da FAAP na Lei Geral do Esporte. Precisamos de um mecanismo transparente e eficaz para apoiar os atletas, sem beneficiar entidades privadas com intenções obscuras e que nunca prestou contas à sociedade.

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