Sem VAR, Caio Max enfrenta lances polêmicos em Clássico-Rei pela Copa do Nordeste

Ao todo, foram 28 faltas somadas pelos times, com seis cartões amarelos distribuídos, sendo três para cada lado

No segundo Clássico-Rei do ano, com a responsabilidade do apito nas mãos de Caio Max, Fortaleza e Ceará fizeram uma partida respeitosa na noite desta quarta-feira, 20, mas que contou com momentos polêmicos. As principais reclamações partiram do plantel Tricolor, que pediu pênalti em dois lances de perigo contra a meta alvinegra.

A equipe de arbitragem escalada teve um jogo com ânimos mais tranquilos para controlar se comparado ao primeiro, que contou com 39 faltas e três expulsões. Ao todo, foram 28 faltas somadas pelos times, com seis cartões amarelos distribuídos, sendo três para cada lado.

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Na primeira etapa, já entrando nos acréscimos, Moisés invadiu a área buscando um lance individual e, com dois jogadores adversários próximos, pediu pênalti. Caio Max acompanhou o lance de muito perto, identificou o contato e interpretou com lance normal. O posicionamento do Árbitro durante a partida foi de muita proximidade aos lances, principalmente pela ausência do VAR.

A segunda reclamação intensa veio no início do segundo tempo, quando Dudu tentou finalizar e a bola atingiu os dois braços de Erick Pulga, que fez um movimento para ampliar o espaço, dentro da grande área. Mais uma vez com bom ângulo para ver a jogada, Caio Max aparenta ter interpretado, no rápido lance, que a velocidade e proximidade de Pulga à finalização o impediu de tirar o braço da direção da bola.

Na partida, Caio Max buscou, desde os primeiros minutos, ter controle do jogo para que as entradas não viessem a ser tão fortes. Tendo em vista o jogo aberto presenciado no último confronto entre as equipes, o time de arbitragem teve cuidado em sempre punir infrações que parassem ataques promissores. Tanto é que o primeiro amarelo nessas condições saiu logo aos 10 minutos de jogo, em uma falta cometida por Zé Welison, do Fortaleza.

O principal problema enfrentado pelo árbitro para além das jogadas discutidas, e também pelo quarto árbitro – o cearense Luciano da Silva – foi conduzir as reclamações com maior agilidade. Na arbitragem de campo, em alguns lances, principalmente em jogadas de bola parada, a conversa acabava estendendo-se mais do que deveria. Na beira do campo, muita margem dada aos membros das comissões técnicas para reclamações efusivas.

Caio Max conseguiu acompanhar os principais lances de perto, mesmo com jogadas polêmicas em que possivelmente seria auxiliado pelo vídeo caso contasse com o VAR, inexistente na fase de grupos da competição.

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