Diretor Jurídico da FCF pede que jogos de clubes cearenses não sejam realizados em Pernambuco

Vale lembrar que, na tarde desta terça-feira, 12, a Federação se posicionou quanto ao julgamento que puniu o Sport Club do Recife com oito jogos com portões fechados como mandante – sem carga de ingresso como visitante nesse período – e com pagamento de R$ 80 mil

O diretor jurídico da Federação Cearense de Futebol (FCF), Eugênio Vasques, concedeu entrevista exclusiva ao programa Esportes do Povo, da Rádio O POVO CBN, na manhã desta quarta-feira, 13. Na ocasião, Eugênio sugeriu que os clubes cearenses não jogassem em Pernambuco durante a temporada.

“O nosso pedido é que não haja jogo em Pernambuco enquanto não for comprovado que há segurança para os clubes visitantes”, disse o diretor.

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Vale lembrar que, na tarde desta terça-feira, 12, a Federação se posicionou quanto ao julgamento que puniu o Sport Club do Recife com oito jogos com portões fechados como mandante – sem carga de ingresso como visitante nesse período – e com pagamento de R$ 80 mil.

“A Federação Cearense de Futebol informa que vai recorrer pedindo a pena de exclusão do clube pelo artigo 205, assim como a pena máxima do artigo 213. Parabeniza a atuação corajosa do Tribunal por ter enfrentado o assunto e entender que a Lei Geral do Esporte determina que o clube mandante tem responsabilidade com a segurança do clube visitante, do trajeto de chegada a saída do clube da cidade, criando um precedente importante que segue o entendimento da Conmebol e da FIFA”, diz a nota da FCF, assinada por Eugênio e Leandro Vasques, diretores jurídicos da entidade.

A FCF indicou que vai recorrer, após esta decisão do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), para incluir uma pena de exclusão do Rubro-Negro da Copa do Nordeste.

Ainda no programa dessa manhã, Eugênio questionou como será possível garantir a segurança dos atletas das equipes cearenses no jogos contra times pernambucanos na sequência da temporada.

“Nós não estamos falando do Fortaleza, é do futebol cearense. O Ceará sofreu algo parecido ano passado e a federação está defendendo o interesse dos seus filiados. Nós estamos pensando aqui em Série D, em Série C [...] Nós temos representantes em todas as divisões. Esses clubes disputam divisões nacionais e vão, eventualmente, jogar em Pernambuco. O Sport está na [Série] B com o Ceará. E quando o Ceará for jogar lá na Ilha do Retiro, como vai ser?”, disse.

Dessa forma, o diretor jurídico justificou seu pedido e disse que a falta de segurança ficou evidente durante o próprio julgamento.

“Eu não entendo que portões fechados vão resolver problemas. Eu acho que tem que jogar. Vai jogar aonde? vai jogar em Natal, na Paraíba, mas lá não vai jogar [...] No julgamento [desta terça-feira,12] ficou mais que provado, pela própria defesa do Sport, que não tem segurança lá em Pernambuco”, finalizou.

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