Fortaleza empata com Ceará e é tricampeão do Campeonato Cearense

Em Clássico-Rei truncado, Leão segura 0 a 0 com o Vovô, aproveita vantagem do regulamento e conquista título do Estadual pelo terceiro ano seguido

Em duelo acirrado, o Fortaleza empatou em 0 a 0 com o Ceará, neste domingo, 23, na Arena Castelão, pela final do Campeonato Cearense, e conquistou o tricampeonato por ter a vantagem da igualdade na decisão em razão da melhor campanha na competição.

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Leão e Vovô fizeram Clássico-Rei bastante truncado, com poucas chances reais de gol. O árbitro Rafael Traci chegou a marcar pênalti para o Alvinegro, que precisava vencer para conquistar a taça, mas mudou a decisão após conferir o lance no monitor do VAR. Com o placar sem gols, a equipe do Pici levantou o troféu pelo terceiro ano seguido.

Após a conquista invicta, o Tricolor agora volta as atenções para a largada no Campeonato Brasileiro. O primeiro compromisso será diante do Atlético-MG, no próximo domingo, 30, às 11 horas, no Mineirão, em Belo Horizonte.

O Alvinegro, por sua vez, terá pouco tempo para lamentar o vice-campeonato: enfrentará o Jorge Wilstermann-BOL na próxima quinta-feira, 27, a partir das 19h15min, no estádio Félix Capriles, em Cochabamba, pela última rodada do Grupo C da Copa Sul-Americana.

O jogo

Na quinta partida à frente do Fortaleza, o técnico Juan Pablo Vojvoda voltou a fazer mudanças na escalação e deu vez ao lateral-esquerdo Carlinhos e ao volante Felipe entre os titulares. Já o técnico Guto Ferreira poupou algumas peças em razão do calendário cheio e colocou Fernando Sobral, Jorginho, Yony González e Jael.

Com a necessidade do triunfo, o Ceará teve maior volume de jogo nos minutos iniciais e viu o arquirrival equilibrar as ações depois. Bastante disputada, a primeira etapa teve alto número de faltas e pouco trabalho para os arqueiros das equipes. Aos 15 minutos, Matheus Vargas cobrou escanteio, Titi cabeceou sem força, e Richard defendeu.

A resposta veio no minuto seguinte, quando Jorginho cobrou falta cruzada, Marcelo Benevenuto se esticou para cortar na pequena área e Tinga mandou para escanteio para afastar o perigo. Aos 25, novamente em bola parada, Jorginho bateu escanteio fechado e Felipe Alves defendeu com o pé para evitar o gol.

Na reta final do primeiro tempo, o lance de maior tensão ocorreu aos 32 minutos: Fernando Sobral fez bom lançamento do campo de defesa, Jorginho dominou no campo de defesa, invadiu a área marcado por Tinga e Marcelo Benevenuto e caiu na disputa. O árbitro Rafael Traci apontou pênalti, checou o lance por orientação do VAR e anulou a marcação. Ainda restou tempo para Matheus Vargas experimentar chute da entrada da área e Richard fazer a defesa.

Na volta para o segundo tempo, o Tricolor conseguiu ganhar terreno no campo ofensivo e arriscou mais finalizações à meta alvinegra. Logo no primeiro minuto, Tinga cobrou lateral direito para a área, Luiz Otávio corta mal de cabeça, e a bola sobra para David, que domina na ponta esquerda, enche o pé e obriga Richard a espalmar.

Três minutos depois, Matheus Vargas serviu Wellington Paulista, que bateu cruzado sem perigo. Aos seis, Jorginho recebeu bola na ponta esquerdou, fintou Éderson e cruzou para Jael, que cabeceou e viu Felipe Alves defender. Já aos nove, Éderson chutou forte da intermediária e Richard fez a defesa em dois tempos.

Daí em diante, Vojvoda e Guto passaram a fazer trocas nas equipes para reforçar o poderio ofensivo e renovar o fôlego. Vina, Saulo Mineiro, Felipe Vizeu, Cléber e João Victor foram a campo pelo Vovô, enquanto Romarinho, Lucas Crispim, Daniel Guedes, Matheus Jussa e Igor Torres entraram no Leão. As alterações, no entanto, não mexeram no placar do clássico.

O Ceará ganhava maior volume ofensivo após as cinco substituições quando o zagueiro Luiz Otávio se machucou, aos 33 minutos, e voltou a campo no sacrifício, permanecendo no campo de ataque para não deixar a equipe com um homem a menos. O Fortaleza, por sua vez, administrava a vantagem e tentava explorar os contra-ataques.

Nos minutos finais, o Vovô tentou pressão na bola aérea e teve oportunidade aos 41, em cabeçada de Oliveira, e aos 44, quando Saulo Mineiro e Cléber arriscaram finalizações, mas a defesa tricolor travou. Aos 49, Lucas Crispim fez jogada pela direita, cruzou e Igor Torres emendou um voleio por cima da meta. Com o 0 a 0 no placar, o apito final deu início à comemoração tricolor no gramado do Gigante da Boa Vista.

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