Drubscky revela tentativas do Ceará por 12 jogadores e admite "situação chata" sem reforços
Executivo de futebol do Vovô diz que clube já fez uma dúzia de investidas para a atual janela de transferências, mas ainda não conseguiu concretizar contratações
15:44 | Jul. 24, 2025
Executivo de futebol do Ceará, Lucas Drusbcky revelou, em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, 24, em Porangabuçu, que o clube fez investidas por 12 jogadores no mercado da bola para a atual janela de transferências, mas ainda não conseguiu concretizar acordo com nenhum reforço.
Ao lado do CEO da pasta, Haroldo Martins, Drubscky disse que o Alvinegro já buscava reforços desde antes da parada para a Copa do Mundo de Clubes, com as carências do elenco mapeadas há "dois ou três meses", mas que as tentativas ainda não tiveram desfecho positivo. Os dirigentes evitaram falar em quantidades e posições de contratações.
"Nós fizemos, entre possibilidade de compra, empréstimo, de negócios, (tentativas por) 12 atletas, de diferente posições. Por uma razão ou por outra, não conseguimos fechar. Coisa que conseguimos fazer em diversos momentos, de primeira janela, segunda janela, na virada do ano foram 19 novos atletas, sem contar os 'velhos novos', como o caso do Matheus Bahia, que foi uma renovação, mas não foi um novo contrato. Não conseguimos fazer acontecer", reconheceu o dirigente.
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"Independente de o time estar em uma posição ou outra de tabela, a gente sabe as carências. [...] Isso já está identificado há muito tempo, coisa de dois, três meses, e a gente já está agindo desde esse tempo. Até aqui, não conseguimos efetivar as contratações que queríamos. Não é desculpa, não é conversa, não é lorota, não é história para boi dormir", completou o executivo.
Uma das tentativas do Vovô no mercado da bola foi pelo atacante Fabinho, do América-MG, que acabou se lesionado. O clube também teve interesse no volante Jair, do Vasco, mas o técnico Fernando Diniz optou por não liberá-lo.
"Faz parte do mercado"
Lucas Drubscky garantiu que a demora para o anúncio de reforços não se dá por falta de atitude do departamento de futebol, atribuindo a questões do próprio mercado. O executivo de futebol também assumiu que há um incômodo interno diante da situação.
"Não estamos dormindo, não estamos esperando... 'Ah, está esperando uma tragédia para começar a mexer'. Nunca teve isso aqui. Precisamos expor", avisou.
"Doze atletas, dentre diferentes posições, situação fechadas que caíram, situações perto de acontecer, por uma razão do clube ou de empresário que não conseguimos. Faz parte do mercado. [...] Está uma situação chata, estamos incomodados. Claro que nós estamos incomodados. A gente queria ter todos os jogadores há um mês, 40 dias. Não conseguimos até agora. Estamos atrás e não vamos parar enquanto não preenchermos as lacunas que temos dentro do nosso elenco", afirmou.