Ceará joga mal, perde para o Mirassol e chega ao 3º revés seguido na Série A

Ceará joga mal, perde para o Mirassol e chega ao 3º revés seguido na Série A

O resultado também marcou a terceira derrota consecutiva do Vovô como mandante. Na próxima rodada, o time de Léo Condé visita o Cruzeiro

Em noite de atuação ruim e sob vaias dos torcedores, o Ceará foi derrotado pelo Mirassol por 2 a 0, na Arena Castelão, pela 16ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Com o resultado negativo, o Alvinegro de Porangabuçu chegou ao quinto revés nos últimos seis jogos do torneio, sequência que marca o pior momento do time na temporada.

Assim, o Vovô segue estacionado na tabela com 18 pontos somados – a equipe comandada por Léo Condé, vale destacar, acumula três derrotas seguidas no Brasileirão. Na próxima rodada, o Alvinegro visita o Cruzeiro, no Mineirão (MG). Antes do fim do primeiro turno, o time cearense ainda encara o Flamengo, em casa, e o Palmeiras, fora.

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Ceará 0 x 2 Mirassol: o jogo

O primeiro tempo serviu para reforçar o momento de declínio do Ceará na temporada. A expectativa por uma resposta do time após recentes resultados negativos, contra um adversário de mesmo nível e em condições semelhantes na tabela de classificação, foi frustrada. Mesmo atuando em casa e com o apoio da torcida, o Vovô teve postura passiva, cometeu erros defensivos e mostrou as já recorrentes limitações ofensivas.

Nos minutos iniciais, a equipe alvinegra até se portou como de costume em jogos no Castelão: adiantou a marcação e forçou erros na saída de bola do adversário. Pedro Raul, em algumas tentativas de cabeça, chegou a assustar o goleiro Walter, mas foi só. O Mirassol, mais eficiente, precisou de apenas duas chances para marcar dois gols.

O primeiro tento aconteceu aos 15 minutos, com Chico da Costa. Aos 21, foi a vez de Negueba ampliar. Ambos os gols aconteceram em falhas de marcação do Ceará na grande área. Com a desvantagem no placar, esperava-se que o Vovô passasse a ser mais agressivo em suas investidas no ataque. Mas isso não ocorreu.

O repertório ofensivo do Alvinegro limitou-se, na maior parte do tempo, a cruzamentos na área – e isso passa, sim, pelo trabalho do técnico Léo Condé. Individualmente, jogadores que antes tinham papel de enorme relevância na construção, como Mugni, Pedro Henrique e os volantes Dieguinho e Sobral, pouco contribuíram.

Em nenhum momento antes do intervalo o Ceará conseguiu criar um ambiente de pressão no Mirassol que de fato causasse algum desconforto no time paulista. O Vovô, previsível em todos os seus movimentos em campo, tornou a vida dos defensores rivais tranquila. O goleiro Walter, é verdade, até fez algumas defesas, mas nenhuma com grau de dificuldade tão elevado.

Na segunda etapa, o cenário da partida não mudou. O Ceará, lento na articulação, seguiu insistindo excessivamente nos inofensivos cruzamentos, enquanto o Mirassol, totalmente confortável, administrou o resultado sem se expor de forma desnecessária. Com o time titular sem render, tanto individual quanto coletivamente, Léo Condé olhou para o banco de reservas - cujas opções são bastante limitadas.

Lourenço entrou no lugar de Sobral ainda no intervalo, enquanto Aylon e Bruno Tubarão foram chamados ao longo do segundo tempo. Aylon até chegou a marcar um gol, mas o lance foi anulado por impedimento. O tento poderia ser um fio de esperança para o Ceará tentar algum tipo de reação.

No fim, o placar não sofreu alterações. Terceira derrota seguida do Vovô como mandante na competição, que deixou o campo sob vaias dos torcedores presentes. 

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