Ceará perde para o Coritiba e amarga segundo revés consecutivo com Lucho González

Com a derrota por 1 a 0, o Vovô foi ultrapassado pelo clube paranaense na tabela de classificação. O Alvinegro chegou a ter um gol anulado por impedimento pelo VAR

Em noite de muito frio e pouca inspiração, o Ceará foi derrotado por 1 a 0 pelo Coritiba no Couto Pereira e amargou o segundo revés consecutivo sob o comando do treinador Lucho González no Brasileirão. Com o resultado, o Vovô foi ultrapassado pelo Coxa na tabela e caiu para a 16ª posição, mas não corre o risco de entrar na zona de rebaixamento, já que o Avaí também perdeu na rodada.

O Alvinegro de Porangabuçu volta a campo no sábado, 1º de outubro, para enfrentar o América-MG às 15 horas na Arena Castelão. O duelo contra o Coelho marca a primeira das duas partidas que o escrete preto-e-branco terá como mandante de forma consecutiva. O segundo embate será contra o Goiás na próxima quarta-feira, 5 de outubro, às 19 horas, também no Gigante da Boa Vista.

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O jogo

Diante do frio de 12 graus — e sensação térmica de nove — no Couto Pereira, Ceará e Coritiba iniciaram o confronto com posturas comedidas, cadenciando o ritmo de jogo. No duelo tático entre Guto Ferreira e Lucho González no primeiro tempo, melhor para o treinador do Coxa, que foi mais eficiente dentro da proposta traçada.

O Vovô, embora tenha mantido a posse de bola, não conseguiu transformar o domínio territorial em chances claras de gol. Previsível, com muita lentidão nas construções ofensivas e pouca participação de Vina e Mendoza, o escrete preto-e-branco limitou-se a tentativas de cruzamentos e chutes de fora da área, estratégia ineficiente. Na defesa, a equipe cearense voltou a cometer falhas, assim como ocorreu no jogo contra o São Paulo, na rodada anterior, e foi punido pelo clube paranaense por isso.

Como é característico do estilo de Guto Ferreira, o Coritiba recuou as linhas com o intuito de explorar transições rápidas em velocidade, ideia que gerou perigos à baliza defendida por João Ricardo. Em um destes avanços, aos 29 minutos, Natanael progrediu pelo lado esquerdo e cruzou para Alef Manga, que sem ser incomodado, escorou para Fabrício Daniel, livre na pequena área entre diversos defensores do Alvinegro. O atacante não desperdiçou a falha geral de marcação e abriu o placar para os mandantes, garantindo o triunfo parcial na primeira etapa.

Na volta do intervalo, Lucho optou por não promover alterações na equipe, o que, consequentemente, manteve o cenário do confronto bem similar ao do primeiro tempo: muita posse de bola, mas com extrema dificuldade para infiltrar na área do Alviverde, principalmente pela pouca capacidade criativa do setor ofensivo.

Sem perspectivas de melhora com a base do time que iniciou a partida, o treinador argentino fez as duas primeiras modificações aos 15 minutos. Mendoza e Lima deram lugar para Iury Castilho e Erick, respectivamente. Antes que os suplentes pudessem causar qualquer tipo de evolução no desempenho da equipe, a marcação de uma penalidade para o Coritiba causou apreensão na equipe alvinegra.

No lance, que ocorreu aos 19 minutos, Warley caiu na área após disputa de bola com Richard e o árbitro assinalou o pênalti a favor do Coxa. Antes da cobrança, entretanto, o VAR solicitou que Klaus revisasse a jogada, já que não houve contato faltoso do volante do Vovô. Após olhar a jogada na cabine, a marcação foi anulada e o jogo prosseguiu.

O VAR voltou a ser protagonista na partida aos 30 minutos. Na ocasião, os profissionais que manuseiam a tecnologia demoraram quase seis minutos para traçar as linhas e identificar impedimento no gol marcado por Marcos Victor em cobrança de falta na intermediária, que representaria o empate do Ceará no confronto. A comissão técnica do Vovô ainda reclamou bastante de um possível pênalti na jogada antes da finalização do zagueiro, mas a cabine não solicitou a revisão.

Diante da boa organização defensiva do Coritiba, que se retrancou e e congestionou os lados do campo nos 15 minutos finais, o Alvinegro pouco conseguiu pressionar e acabou derrotado, revés este que liga o alarme da equipe em relação ao perigo iminente da zona de rebaixamento, cuja distância é de somente três pontos.

 

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