Após primeiro gol, Gabriel Lacerda diz que Ceará deve manter postura contra o São Paulo e mira G-4

O gol da vitória do Ceará sobre o Atlético-MG, por 2 a 1, marcado pelo zagueiro Gabriel Lacerda teve importância dupla. Para o Vovô, garantiu mais três pontos na classificação e uma injeção de ânimo para a sequência da competição. Já para o jogador, virou uma recordação inesquecível.

"Primeiro gol a gente nunca esquece. Vou levar para o resto da minha vida esse primeiro gol como profissional, ainda mais num campeonato importante como é o Brasileiro da Série A, contra um time super qualificado, que briga por título, que é o Atlético-MG. Então vai ficar marcado na minha vida, na minha história", disse o defensor, de apenas 21 anos.

Gabriel também tem noção do quanto o tento valeu para além da conquista pessoal, já que garantiu o triunfo. "Essa vitória foi muito importante para todos nós, retoma nossa confiança, nos dá força, nos dá moral. Pode ter certeza que a sequência que a gente tem pela frente é muito difícil, mas a gente vai buscar essa regularidade", garante.

O efeito imediato desse momento será testado diante do São Paulo, domingo, 27, no Castelão e o zagueiro do Vovô chegou a citar até o G-4 da Série A como motivação para a busca de mais uma vitória, que seria a segunda consecutiva.

"Contra o São Paulo vai ser a mesma postura. E para mais ainda. A gente (vai estar) buscando vencer os 90 minutos, se impondo no jogo do primeiro ao último minuto. A gente não está longe do G-4, estamos a três pontos e vamos buscar, precisamos vencer, precisamos dessa continuidade, crescer no campeonato, e temos total capacidade para isso", acredita.

Com duas atuações seguras nos últimos dois jogos — substituiu Luiz Otávio, que estava com Covid-19 — e o gol, Lacerda foi questionado se acredita que Guto Ferreira poderia pensar duas vezes daqui para frente ao montar a zaga. O defensor, no entanto, mostrou pés no chão e paciência.

"Acho que o Guto não vai criar dúvida não, ele confia em todos os zagueiros que a gente tem, que são cinco. Todos estão capacitados, estão ali não por outra coisa e qualquer um que entrar vai corresponder", disse.

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