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Ceará é o segundo pior visitante da Série A; apesar dos resultados, Eduardo Brock vê boas atuações fora de casa

O time ganhou apenas um jogos dos seis que disputou, conquistando três dos 18 disputados
19:16 | Out. 05, 2020
Autor Domitila Andrade
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Domitila Andrade Repórter Esportes
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Tipo Notícia

Com mais um jogo longe de seus domínios, contra o Athletico-PR, na quinta, 8, o Ceará terá nova chance de melhorar um aspecto que não tem se mostrado tarefa fácil para o time de Porangabuçu: conquistar pontos fora de casa. Dos 18 disputados em seis jogos até então, o Vovô só somou três - um aproveitamento de 16,6%, que o coloca em patamar de igualdade com o Goiás. O Esmeraldino é lanterna quando se analisa o desempenho como visitante (somou apenas dois dos 12 pontos que disputou - um deles no empate contra o Ceará); já o Alvinegro é o segundo pior time em aproveitamento de pontos fora de casa da Série A.

O Ceará conquistou apenas uma vitória (três pontos contra o Atlético-GO) e amargou cinco derrotas (Sport, Atlético-MG, Internacional, RB Bragantino e, por último, Palmeiras). O problema, inclusive, persiste em relação a temporada 2019. Na Série A do ano passado, com jogos com presença de público, o Vovô terminou na terceira pior campanha como visitante e teve um aproveitamento pior do que o que tem agora: foram nove pontos conquistados em 19 jogos, o que perfaz um aproveitamento de 15,8%.

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Ainda assim, o zagueiro Eduardo Brock vê boas atuações, apesar dos resultados. "A gente sempre tem de estar buscando melhorar. Muitas vezes, a gente joga bem e não vê resultado. (Em outras) A gente joga mal e consegue vencer. Mas acredito que, nesses jogos fora de casa, a gente está tendo boa atuações. Tirando a partida do Bragantino, que foi uma partida atípica (Ceará perdeu de 4 a 2). Mas o resto a gente tem boas atuações. (As derrotas) são por algum momento que a gente acaba perdendo o jogo. Mas a gente tá sempre buscando a melhora, buscando resultados em cima disso. Claro que queremos resultados fora de casa, assim como a gente consegue obter os resultados em casa", pontuou, em coletiva guiada.  Como mandante, o Ceará está na oitava colocação, tendo somado 11 pontos em sete partidas - rendimento de 52,3%.

Na última partida, o 2 a 1 contra o Palmeiras, Eduardo Brock atuou como titular, estrando na Série A deste ano. Ele não atuava desde 15 de julho, no Clássico-Rei pelo Campeonato Cearense. Contra o time paulista, no último sábado, 3, foi de Brock o gol do empate. 

"(O gol) significa o tempo que eu vim trabalhando, de resiliência mesmo, de momentos não bons, que até nem pro jogo eu acabei indo (sendo relacionado). Isso foi algo que, às vezes, psicologicamente bate no jogador e eu sempre trabalhei muito. Todo mundo sabe disso, do meu profissionalismo. Isso é uma coroação por todo trabalho que eu venho fazendo. Espero ter várias oportunidade pra aproveitar da mesma maneira", projetou.

O defensor definiu como "importante" diante da maratona de jogos do Ceará o rodízio de jogadores feito por Guto Ferreira. "Nenhum jogador é máquina. ninguém consegue jogar todas as partidas sem sentir fisicamente. Sem sentir um desconforto, ou até mesmo conseguir manter um nível alto de atuação, porque existe um desgaste psicológico também. E aí entra parte de o Ceará ter um grupo forte, bem homogêneo em questão de qualidade, que pode substituir jogadores e manter a qualidade", analisou.

Brock ainda aproveitou para elogiar a atuação dos que substituíram os habituais titulares, Luiz Otávio, Bruno Pacheco, Samuel Xavier, Vina e Fernando Sobral, poupados por Guto no último duelo. "Todo mundo foi bem, correspondeu. Quero elogiar o Baxola, que também nos ajudou muito defensivamente nesse jogo", pontuou.

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