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"Rodízio, bolo e guaraná": Guto Ferreira aprova música da torcida em sua homenagem

"Como eu vou contra?", questiona aos risos em entrevista exclusiva ao Esportes O POVO. Depois de viralizar entre torcedores, os próprios jogadores cantaram a canção
19:40 | Ago. 07, 2020
Autor Lucas Mota
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Lucas Mota Repórter na editoria de Esportes
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Tipo Notícia

Guto Ferreira já caiu nas graças da torcida. O título da Copa do Nordeste colocou o treinador, mesmo com pouco tempo de trabalho, na prateleira dos personagens que marcaram a história centenária do Ceará. Ovacionado pelo torcedor alvinegro, o técnico ganhou música em sua homenagem.

"Vai rolar rodízio, bolo e guaraná: Gordiola é Ceará." Este é o grito que a torcida alvinegra espalhou nas redes sociais após a vitória no primeiro jogo da final contra o Bahia, no Nordestão, no último sábado, 1º. Os próprios jogadores, três dias depois, comemoraram o título em campo com o treinador entoando o cântico, no estádio Pituaçu (veja abaixo).

A canção, que ainda está impedida de ser cantada a pleno pulmões nas arquibancadas por causa da pandemia do coronavírus, já recebeu a aprovação do treinador.

"Como eu vou contra?", questiona aos risos em entrevista exclusiva ao Esportes O POVO. "Não tem jeito. Até porque se eu for contra não vai adiantar em nada. Então, junte-se a eles. Vamos descontrair. Eu costumo brincar: perca o amigo, mas não perca a piada", afirmou Guto em tom de descontração.

O comandante do Vovô ganhou o apelido de "Gordiola" em 2014, quando era técnico da Ponte Preta. Na ocasião, o treinador conquistou o acesso à Série A com a "Macaca". O responsável pela alcunha de forma carinhosa foi o jornalista Flavio Prado, jornalista declarado torcedor do clube paulista.

Guto sempre levou na brincadeira o apelido carinhoso que se espalhou entre as torcidas dos clubes que treinou desde então. Com o título da Copa do Nordeste, "Gordiola" fez história ao se tornar o segundo treinador a vencer duas vezes o torneio.

A nova "Orelhuda" deixa o currículo vencedor do comandante ainda mais robusto. De 2012 a 2020, o técnico só não conquistou título em 2014, quando ainda se destacou com o acesso pela Ponte. E ganhar o Nordestão pelo Ceará teve um ingrediente especial: a invencibilidade.

"Foi fantástico por diversos motivos, por estar começando um novo trabalho em um Estado que não tinha trabalhado, a grandeza do projeto do Ceará e o primeiro campeonato que ganhei de forma invicta. Ganhamos os cinco jogos que dirigi na Copa do Nordeste. Só tenho a agradecer ao grupo, a direção por ter acreditado", afirmou.

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