Ceará: Felippe Cardoso foi defendido por Cuca no Santos em caso de pubalgia; médico se demitiu
Atacante negociado com o Ceará ficou quase seis meses fora dos gramados em 2018 por lesão no púbis, mas garantiu em janeiro que está curado
Acertado com o Ceará para o restante da temporada 2019, o atacante Felippe Cardoso tem em seu histórico algo mais preocupante que indisciplina. Do ano passado para cá o jogador ficou sem jogar por duas vezes devido uma pubalgia. A primeira delas vestindo a camisa da Ponte Preta, que o afastou dos gramados por quase quatro meses. Já no Santos, ficou dois meses sem atuar pelo mesmo problema.
Na época da aquisição dele pelo time paulista, inclusive, houve conflito entre membros do departamento médico do Santos. O ortopedista Carlo Alba, que integrava o DM santista, pediu demissão e esbravejou contra o chefe do departamento, Jorge Merouço, devido a aprovação da contratação de Cardoso.
“Você não pode contratar um jogador de três meses de inatividade. Como é que você vai contratar um jogador com uma pubalgia crônica? Ou seja, uma das lesões mais traiçoeiras do futebol. Discute com seu corpo médico... O que somos? Enfeites? Bonecos?”, disse Alba, à TV Santa Cecília.
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AssineResponsável pela indicação do atacante, o técnico Cuca saiu em defesa do atleta e afirmou que cada um reagia de forma diferente à pubalgia, alegando ser cedo para julgar, pois Felippe Cardoso tinha apenas 19 anos. Uma semana depois, na estreia do jogador, em partida diante do São Paulo, dia 16 de setembro, a lesão foi sentida novamente e ele só voltou aos gramados em novembro.
Na atual temporada não há informação de que o atacante tenha reclamado da lesão novamente. Em janeiro, inclusive, o próprio atacante afirmou estar curado, mas reconheceu que precisa fazer alguns trabalhos para evitar recidivas. “Estou curado. Lógico que os profissionais do Santos pegam no meu pé para eu fazer preventivo e não voltar a sentir. Agora é dar continuidade”, disse Cardoso.
O Ceará ainda não confirmou oficialmente a contratação do jogador e sabe-se que toda peça que chega a Porangabuçu passa por exames médicos.
O Esportes O POVO entrou em contato com o Ceará para saber se na negociação o eventual problema da pubalgia foi discutido, mas o clube informou que não comenta sobre jogadores que não foram anunciados oficialmente.
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