Ex-volante de Galo, Atlético-PR e Bahia anuncia aposentaria aos 34 anos
Formado nas categorias de base do Atlético, o volante Rafael Miranda se despediu do futebol, nessa segunda-feira. Ele utilizou o Instagram para anunciar ao mundo que largou o esporte e vai se dedicar a outras funções. ?Quero aproveitar para agradecer a todos os clubes que abriram as portas pra mim, em especial ao Atlético. Entrei [?]Formado nas categorias de base do Atlético, o volante Rafael Miranda se despediu do futebol, nessa segunda-feira. Ele utilizou o Instagram para anunciar ao mundo que largou o esporte e vai se dedicar a outras funções.
?Quero aproveitar para agradecer a todos os clubes que abriram as portas pra mim, em especial ao Atlético. Entrei no clube aos 9 anos, ainda no futsal. Aos 11, fui para o futebol de campo e fiquei até os 24, depois de cinco anos como profissional. Só tenho a agradecer aos dirigentes, técnicos, jogadores e torcedores, que em sua grande maioria sempre me passou apoio e carinho. Sou realizado profissionalmente por ter jogado no clube do coração, em que ia torcer na arquibancada do Mineirão?, destacou o jogador em sua rede social.
Rafael Miranda iniciou a carreira no Galo onde teve destaque na disputa da Série B, em 2006, com título do Atlético. Em 2009, Rafael foi para o Atlético-PR e, em seguida, para o futebol europeu. Em 2013, Miranda defendeu as cores do Bahia. Passou por ABC e Ferroviária e retornou a Portugal para atuar no Vitória de Guimarães.
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Assine?Ter jogado uma competição da Uefa foi um sonho realizado. Graças a Deus tive a felicidade de conquistar isso tanto com o Marítimo quanto com o Vitória de Guimarães. Mas, mais do que isso, conquistei muitos amigos no futebol, em todos os clubes que passei, e isso eu vou levar para o resto da vida?, finalizou.
Rafael deixa o futebol aos 34 anos e vai se dedicar agora a projetos pessoais. Ele encerra a carreira com 482 jogos e 19 gols. O mais importante, o primeiro, com a camisa do Galo, que lhe rendeu o apelido de ?xodó da vovó?.
?Foi em 2006, eu tinha mais ou menos um ano de profissional. O Atlético estava disputando a série B. Em determinado dia, minha avó foi à Cidade do Galo ver um treino meu. Ela ficou sentada dentro da sala de imprensa e conversou com vários jornalistas. Quando o Levir Culpi (treinador na época) entrou para dar entrevista, minha avó o cercou e falou pra ele me deixar ir pra frente fazer gol porque eu só ficava lá atrás (risos). No dia seguinte, tínhamos jogo contra o Paysandu, no Mineirão. Indo para o jogo, dentro do ônibus, o Levir me chamou e disse que era pra eu ir para a área nas cobranças de falta e escanteio. E não deu outra: fui ao ataque e fiz um dos gols da vitória da equipe ? o primeiro da minha carreira. Aí o Willy Gonser, da Rádio Itatiaia, falou na hora que era o ?gol do xodó da vovó?. A partir daí, o negócio viralizou e até hoje as pessoas me chamam de ?xodó da vovó?. Para se ter ideia de quanto isso pegou, certa vez estava no aeroporto em Lisboa, sentado esperando um voo, quando alguém no saguão gritou: ?Olha lá o xodó da vovó? (risos)?, concluiu.
Gazeta Esportiva
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