Conheça tecnologia que ajudou a validar gol do Flamengo no Intercontinental
Conforme o site da Fifa, o equipamento utiliza 14 câmeras de alta precisão e velocidade, instaladas nas coberturas dos estádios
O segundo gol do Flamengo na vitória de 2 a 1 sobre o Cruz Azul-MEX no Intercontinental foi validado com o auxílio de uma tecnologia muito requisitada no Campeonato Brasileiro. Existente desde 2012, a tecnologia da Linha do Gol emite um aviso visual e uma vibração em um relógio utilizado pelo árbitro quando a bola entra completamente entre as traves defendidas por um time.
O uso da invenção se faz necessário porque no segundo tento Rubro-Negro, um dos zagueiros da equipe mexicana fez uma intervenção na trajetória do chute e conseguiu tirar a bola de dentro do gol em um lance de muita velocidade. Ao apontar para o centro do campo, o juiz mostrou aos jogadores do Cruz Azul uma indicação que o gol havia sido validado.
Conforme o site da Fifa, o equipamento utiliza 14 câmeras de alta precisão e velocidade, instaladas nas coberturas dos estádios. Antes de cada torneio, um instituto independente testa o sistema para garantir seu funcionamento e os árbitros fazem uma verificação prévia a cada jogo para garantir que tudo está calibrado.
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As câmeras contemplam todos os ângulos do gol e a partir dessas imagens, o sistema define se bola entrou por completo e emite um aviso ao árbitro com uma demora de até um segundo. Os dados das câmeras são usados para criar uma animação 3D que visualiza a decisão para os torcedores na TV e no telão dentro do estádio.
Além do Intercontinental, o sistema está presente em outros campeonatos importantes como a Copa do Mundo, a Champions League e a Premier League.
A primeira vez que a tecnologia foi utilizada foi no jogo entre Sanfrecce Hiroshima e Auckland City, disputado no Mundial de Clubes de 2012. Após a estreia, o recurso foi aperfeiçoado, sendo popularizado em 2014, na Copa do Mundo realizada no Brasil. Em 2016, a Uefa passou a adotar o sistema em suas competições, realizando a estreia do serviço na final da Europa League daquele ano.
Mesmo amplamente popularizada no futebol internacional, a tecnologia não é utilizada nos torneios brasileiros. Entre os motivos apresentados para ausência, estão a falta de estrutura de alguns estádios e o alto custo para a instalação do equipamento.
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