Atletas que jogam na Rússia e Ucrânia podem assinar com qualquer clube até junho de 2022

Decisão da Fifa, em concordância da Uefa, permite que jogadores estrangeiros que atuam nesses países possam assinar com qualquer clube até o fim da temporada europeia

A Fifa anunciou, nesta segunda-feira, uma alteração temporária em seu regulamento de transferências de jogadores. Em meio à invasão russa à Ucrânia, a entidade informou que, em concordância com a Uefa, os contratos de todos funcionários estrangeiros nos países citados podem sem suspensos de forma provisória.

“Todos os contratos de trabalho de jogadores e treinadores estrangeiros com clubes afiliados à Associação Ucraniana de Futebol serão considerados automaticamente suspensos até o fim da temporada na Ucrânia, sem a necessidade de qualquer ação das partes neste efeito”, diz o texto publicado no site da Fifa.

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Com a decisão, atletas estrangeiros terão a possibilidade de assinar com outros times até o fim das temporadas ucraniana e russa, que se encerram em 30 de junho de 2022. A mudança abre as portas para possíveis contratações de clubes do Brasil. Isso porque muitos jogadores do país atuam em equipes ucranianas, sobretudo no Shakhtar Donetsk.

A entidade máxima do futebol explicou que a suspensão dos vínculos significará que jogadores e treinadores estarão “sem contrato” até o fim de junho. Já aqueles que atuam na Rússia, caso não consigam acertos com suas respectivas equipes até quinta-feira, poderão “suspender unilateralmente seus contratos de trabalho” até o término da temporada.

A Fifa também comunicou que os atletas poderão ser registrados em seus novos times até depois do período estipulado anteriormente pelas ligas. Entretanto, “para que esta exceção seja aplicável e proteja a integridade das competições”, o registro deve ocorrer até no máximo dia 7 de abril. Além disso, os clubes terão a permissão de assinar com até dois jogadores sob este contexto.

Por fim, na nota, a Fifa se posicionou contra a invasão, afirmando que “gostaria de reiterar a sua condenação ao uso contínuo da força pela Rússia na Ucrânia e pede a rápida cessão das hostilidades e o retorno à paz”.

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