Comissão de Ética da CBF desconsidera assédios, mas afasta Rogério Caboclo por 15 meses

Órgão não entendeu as denúncias apresentadas como assédio sexual e moral e puniu presidente da entidade por "conduta inapropriada"

A Comissão de Ética da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu nesta terça-feira, 24, pelo afastamento de Rogério Caboclo por 15 meses da presidência da entidade. O órgão não entendeu as denúncias apresentadas como assédio sexual e moral, mas puniu Caboclo por "conduta inapropriada".

Os responsáveis pelo julgamento votaram por uma punição de 12 meses. Como o mandatário já havia cumprido três meses da sentença, ele retornaria ao cargo no primeiro semestre de 2022, tendo a possibilidade de participar das eleições para o mandato 2023-2027. De acordo com matéria divulgada pela ESPN, os votantes optaram pelo afastamento por 15 meses, aumentando o tempo de afastamento, num segundo momento. Os advogados de Rogério Caboclo foram comunicados da decisão ainda nesta terça-feira, 24, por vídeo-conferência. 

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Caboclo deve ser julgado agora por 27 presidentes das federações estaduais, que votarão se concordam ou não com a pena imposta pela Comissão de Ética. A votação, que ocorreria nesta terça-feira, 24, foi suspensa pelo Órgão de mediações da entidade. A árbitra Paula Forgioni, do Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem, alegou que a Assembleia Geral não poderia ter sido marcada sem o resultado da investigação da Comissão de Ética. 

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