Mulher mais velha do mundo renuncia ao revezamento olímpico devido à Covid-19

Kane Tanaka, que mora em Fukuoka, no sul do Japão, planejou carregar a tocha em sua cadeira de rodas nos revezamentos em sua cidade na terça-feira.

A pessoa mais velha do mundo, uma japonesa de 118 anos, não participará do revezamento da tocha olímpica dos Jogos de Tóquio devido ao aumento de casos de Covid-19 no país, anunciou sua família nesta sexta-feira(7).

 

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Kane Tanaka, que mora em Fukuoka, no sul do Japão, planejou carregar a tocha em sua cadeira de rodas nos revezamentos em sua cidade na terça-feira.

 

Mas em um comunicado a que a AFP teve acesso, sua família anunciou que não ela participará definitivamente porque "a disseminação do coronavírus não foi contida".

 

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Nesta sexta-feira, menos de 80 dias antes dos Jogos de Tóquio, o governo japonês estendeu o estado de emergência em quatro departamentos, incluindo Tóquio, além de impor restrições à região de Fukuoka.

 

Essas medidas, em vigor até 31 de maio, são menos severas do que os confinamentos estabelecidos em outras partes do mundo, mas limitam a atividade.

 

"A casa de repouso onde Kane reside proibiu visitas para evitar a propagação de micróbios e até agora tem sido capaz de fornecer segurança para seus residentes", declarou a família de Tanaka.

 

"Desta forma, dada a situação atual, é uma pena, mas decidimos que Kane Tanaka não participará do revezamento da tocha", acrescentou.

 

A família acrescentou que Tanaka esperava ansiosamente por esta oportunidade "rara e preciosa".

 

Tanaka nasceu em 2 de janeiro de 1903, o ano em que os irmãos Wright fizeram o primeiro vôo motorizado e Marie Curie se tornou a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel.

 

Desde o início da pandemia, o número de casos de Covid-19 no Japão foi reduzido em comparação com outras regiões do mundo, com cerca de 10.500 mortes desde o início de 2020 em um país de 125 milhões de habitantes.

 

Mas a campanha de vacinação está progredindo lentamente e partes do país estão enfrentando ondas de novas infecções.

 

Este novo surto de infecções representa uma ameaça para as Olimpíadas de Tóquio (23 de julho a 8 de agosto), adiadas um ano em 2020 devido à pandemia.

 

Com medo de que os Jogos piorem a situação de saúde do país, a maioria dos japoneses se opõe à realização neste verão e pede que sejam adiados novamente ou cancelados, segundo todas as pesquisas realizadas há meses.

 

Está descartada a participação de torcedores estrangeiros nos Jogos e os organizadores ainda não definiram se haverá público local.

 


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