Participamos do

Questionado e há um mês sem vencer: como chega o Colo-Colo para pegar o Palmeiras

Na próxima quarta-feira, ás 21h45 (de Brasília), o Colo-Colo sobe ao gramado do Allianz Parque apostando alto seu futuro na temporada e, possivelmente, a continuidade de seu treinador Héctor Tapia. Sem ser unanimidade há algum tempo, o comandante, responsável direto pela recuperação do time na própria Libertadores ainda na fase de grupos, acumula junto de [?]
10:15 | Out. 03, 2018
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

Na próxima quarta-feira, ás 21h45 (de Brasília), o Colo-Colo sobe ao gramado do Allianz Parque apostando alto seu futuro na temporada e, possivelmente, a continuidade de seu treinador Héctor Tapia. Sem ser unanimidade há algum tempo, o comandante, responsável direto pela recuperação do time na própria Libertadores ainda na fase de grupos, acumula junto de seus jogadores um jejum de mais de um mês sem triunfos.

E o momento para o reencontro com o Palmeiras é tratado como a grande oportunidade de significar um ?divisor de águas? na temporada dos caciques. Isso porque as condições para a classificação se mostram desafiadoras, desde as ausências na escalação, passando pelo desgaste do time, até a própria desvantagem de dois gols que precisa ser revertida para levar o confronto, no mínimo, para a disputa de pênaltis.

?O esgotamento é normal. Quando se está em dois torneios, com poucos dias de descanso, viagens e partidas de muito exigência é ainda mais difícil. Mas isso tudo é normal. Estamos vindo de uma partida muito desgastante contra a Universidad Católica e vamos nos recuperar para fazer um bom jogo. Temos que enfatizar que estamos nessa condição por mérito dos jogadores, que nos trouxeram até aqui?, disse Tapia.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

?Os questionamentos fazem parte da rotina, ainda mais neste clube, deste tamanho. É normal que quando tem uma série de resultados negativos venham cobranças, mas tenho confiança no meu trabalho, no meu grupo e se chegamos até aqui, às quartas de final, é porque temos méritos. Vencemos jogos de forma legítima dentro de campo e vamos buscar mais coisas, melhores resultados, podem ter certeza?, ressaltou o treinador em sua coletiva.

Um dos primeiros percalços pelo qual o time chileno terá de passar é o cansaço e o planejamento expresso para o compromisso em solo brasileiro. No último domingo, os caciques entraram em campo pelo Campeonato Chileno e foram derrotados pela líder Universidad Católica. Precisando diminuir a diferença para os primeiros colocados, Tapia escalou força máxima e a consequência está nas dúvidas para o jogo decisivo.

De certeza, o treinador não pode contar nem com Damián Pérez, expulso no jogo de ida, e nem com Esteban paredes, lesionado. Além desses desfalques, alguns atletas serão avaliados pela comissão técnica e pelo departamento médico para ser decidida a escalação ou não devido ao nível de desgaste de cada um.

Com o revés do último domingo, o Colo-Colo chegou ao quinto consecutivo, e não sai de campo triunfante desde o dia 25 de agosto, quando superou a Universidade de Chile. Desde então, os caciques entraram em campo três vezes pelo campeonato nacional, contra Everton, Antofagasta e a rival Católica, e outras duas pela Libertadores, diante de Corinthians e Palmeiras. E mesmo com esse retrospecto e as críticas da imprensa chilena, o treinador segue confiante no trabalho.

?Em uma situação complicada no campeonato nacional e com essa sequência negativa, o que me dá confiança é a resposta dos jogadores e a capacidade do grupo. O trabalho nos colocou até esta fase de Libertadores para enfrentar um dos melhores times da América do Sul. Na partida de ida, tivemos chances de empatar, então isso nos deixa com fé na classificação?, afirmou Tapia.

?Eu, particularmente, estou forte, acredito na minha equipe, acredito no meu trabalho e isso fica provado porque somos uma das oito melhores equipes do continente. Isso não é fácil de conseguir. Faz anos que nenhum time do nosso país chega a essa condição. Isso me mantém firme de que podemos mudar as coisas e nos colocarmos entre os quatro melhores?, completou.

Gazeta Esportiva

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente