Operação é deflagrada na Paraíba em casos de manipulação de resultados
Na madrugada desta segunda-feira, foi deflagrada uma investigação conjunta entre Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba. Intitulada de ?Operação Cartola?, a ação cumpre 39 mandados de busca e apreensão contra membros da Comissão Estadual de Arbitragem da Paraíba (Ceaf), Tribunal de Justiça Desportiva da [?]Na madrugada desta segunda-feira, foi deflagrada uma investigação conjunta entre PolÃcia Civil e o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da ParaÃba. Intitulada de â??Operação Cartolaâ?, a ação cumpre 39 mandados de busca e apreensão contra membros da Comissão Estadual de Arbitragem da ParaÃba (Ceaf), Tribunal de Justiça Desportiva da ParaÃba (TJD/PB) e dirigentes de clubes de futebol profissional do Estado da ParaÃba, os chamados â??cartolasâ?. Resultado de mais de seis meses de investigação, a operação tem como objetivo â??apurar os crimes cometidos por uma organização composta por membros da Federação Paraibana de Futebolâ?.
Os mandados foram cumpridos nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras, Cabedelo e Bayeux. Entre os nomes, estão Amadeu Rodrigues, presidente da FPF, Severino Lemos, diretor de arbitragem da FPF, Lionaldo Santos, presidente do Tribunal de Justiça Desportiva, e presidentes de clubes, como Botafogo-PB e Campinense Clube.
Dentre as principais condutas investigadas, estão a manipulação de resultados de campeonatos, adulteração de documentos, interferência em decisões de justiça desportiva e desvio de valores oriundos de partidas de futebol profissional. Por conta do sigilo, os detalhes serão divulgados apenas após a conclusão da fase investigativa e análise de todo o material apreendido.
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AssineEm comunicado oficial, o Gaeco informou a participação de 230 policiais civis e testemunhas. â??Ressaltamos que o desenvolvimento da Operação Cartola contou com o apoio fundamental de testemunhas dos fatos, com conhecimento detalhado das condutas praticadas, aleÌm do trabalho das equipes de monitoramento e vigilaÌ?ncia da PoliÌcia Civil, que analisaram centenas de documentos e realizaram diversas diligências durante os 6 meses de investigações. Outro aspecto importante a ser destacado está na competente e fundamental atuaçaÌ?o da Justiça Criminal paraibana, através da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, que analisou e deferiu as medidas cautelares relacionadas à operaçãoâ?.
Gazeta Esportiva
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