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CBF proíbe comercialização de camisa vermelha da Seleção Brasileira

16:00 | Abr. 16, 2018
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Tipo Notícia
[FOTO1] Após a repercussão da versão "comunista" da camisa da seleção, a Confederação Brasileira de Futebol notificou Luísa Cardoso, criadora do projeto, proibindo a comercialização da blusa com o símbolo da en tidade.
 
O documento explicava que a logomarca da CBD (Confederação Brasileira de Desportos, antigo nome da CBF), usada no produto, também pertence à instituição. O arquivo pede que ela não utilize as marcas da instituição e remova as postagens sobre o assunto nas redes sociais.
 
Luísa respondeu a solicitação e prometeu não dar continuidade ao projeto: “Disse que não era minha intenção e que eu sabia dessa questão de uso de marca. Por conta disso, não tinha produzido as camisetas e estava esperando o contato deles. Me comprometi a interromper a utilização dos brasões”, falou a designer em entrevista ao Na Vitrine. Ela ainda prometeu criar um novo item que não utilize propriedades intelectuais da confederação.
 
A ideia surgiu com uma brincadeira no Twitter. Em uma foto que mostrava manifestantes limpando a calçada do prédio onde mora Carmen Lúcia, ministra do Superior Tribunal Federal (STF), muitos vestiam a camisa amarela da seleção. Após a publicação uma internauta comentou: “Por favor, alguém cria uma camiseta da CBF vermelha? Não quero usar essa na Copa”.
 
Foi então que Luísa resolveu elaborar uma nova versão da blusa: "Com medo de vestir a amarelinha na Copa do Mundo e ser confundido com pato paneleiro? A gente resolveu esse problema", explicava a designer em publicação feita no Facebook que foi removida posteriormente. A postagem ganhou força. No período em que esteve no ar teve mais de 500 compartilhamentos e milhares de curtidas e comentários.

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