"Não sossegarei enquanto não tiver cada filiado do PDT" na campanha de Lula, diz Cid Gomes

Senador citou Brasil, Ceará e Camilo como motivos para votar no ex-presidente no segundo turno

O senador Cid Gomes (PDT) participou de ato de campanha em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira, 10, em Fortaleza. Ao lado da governadora Izolda Cela (sem partido), do governador eleito Elmano Freitas (PT) e do senador eleito Camilo Santana (PT), Cid apontou três razões para votar no petista no segundo turno da eleição presidencial.

"Eu estou aqui, em primeiro lugar, pelo Brasil. O Brasil não pode ter mais quatro anos de gestão, se é que a gente pode dizer assim, do Bolsonaro. É um governo sem rumo, biruta, que não sabe o que faz na saúde e na educação", iniciou o senador.

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"A segunda razão é o meu estado do ceará. O povo cearense elegeu em primeiro turno o Elmano Freitas para governar esse Estado e para a sua gestão é fundamental que a gente tenha um governo que seja republicano, sério, que trate com responsabilidade e acima da politicagem os gestores deste País", continuou o discurso.

O terceiro motivo, disse o senador, foi um pedido de Camilo Santana. "Meu querido amigo, Camilo, me pediu que eu ajudasse na mobilização de amigos do PDT para este segundo turno. [...] Não sossegarei enquanto não tiver cada um dos filiados do PDT engajado nessa luta", completou Cid.

O evento pró-Lula foi realizado no comitê central do ex-presidente em Fortaleza, instalado no mesmo local onde funcionava o comitê de Elmano. O ato reuniu prefeitos, deputados e lideranças políticas de Fortaleza e do Interior para fortalecer no Ceará a campanha de segundo turno do ex-presidente na disputa pelo Planalto.

No primeiro turno, Cid fez campanha para o irmão Ciro Gomes (PDT), quarto lugar na corrida ao Planalto. Na eleição para governador, contudo, o senador optou pela neutralidade e se ausentou completamente da campanha do candidato do seu partido, o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT). 

A escolha de RC, bancada por Ciro, foi o estopim para o rompimento da aliança entre PT e PDT no Ceará, da qual Cid se considerava "padrinho". O senador disse, durante coletiva de imprensa antes de discursar no evento, que a neutralidade na disputa estadual foi "para respeitar a decisão de Ciro"

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