"Não sou candidato contra o Camilo", diz Roberto Cláudio

Candidato do PDT foi questionado se tom contra governo Camilo suavizou como consequência de uma nova estratégia, após pesquisas lhe mostrarem em terceiro

Candidato do PDT ao Governo do Ceará, Roberto Cláudio afirmou que não é candidato contra Camilo Santana (PT), ex-governador que postula o Senado. Ao longo do debate, o pedetista fez menção a momentos em que os dois trabalharam juntos, ele na Prefeitura de Fortaleza e Camilo, no Governo do Ceará. 

Roberto foi questionado por O POVO, ao final do debate do Sistema Verdes Mares, se redesenhou a estratégia após o resultado das últimas pesquisas Ipespe e Ipec que, embora diferentes, lhe apresentam em terceiro lugar, arrefecendo o tom anteriormente em escalada contra a administração do petista sequenciada por Izolda Cela (sem partido).

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"Eu não sou candidato contra o Camilo. Eu sou candidato com o Elmano e o Capitão, e nem contra eles. O que me move é a paixão pelo Ceará. É a vontade de servir ao Ceará, de fazer uma história de sucesso e prosperidade. E vejo no governo do Camilo boas coisas, que eu quero garantir e manter, e eu que tenho uma experiência pra poder garantir que vão ser mantidas e ampliadas", argumentou o pedetista.

"Mas também vejo problemas como alguns que eu apontei da falta de aterro sanitário, dos consórcios que não saíram, né?", ele ponderou.

"Da falta de agilidade em alguns projetos de abastecimento. E eu quero ser governador para isso, pra continuar o que está bom, corrigir o que está ruim e ser um candidato impessoal, eu não me movo contra A, B, C ou D, contra partido A, contra partido B. Eu me movo em favor de uma nova história paro o estado do Ceará", complementou. 

Indagado sobre como manter o ânimo entre membros da campanha e na militância com resultados até este momento adversos, o ex-prefeito de Fortaleza respondeu que esta eleição será uma das mais "emparelhadas" da história cearense, com as três candidaturas competitivas. As palavras de ordem, disse, são "humildade, trabalho, suor, raça e garra".

"Quem vai decidir quem vai para o segundo turno é o povo, é a alegria, a força da militância, a força do argumento, o conjunto de propostas. É o consolidado dessas coisas todas que vai fazer o povo decidir o que ele quer, o que é melhor pra ele dia 2 de outubro", analisou. 

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