Elmano admite que política de segurança pública do Ceará necessita de correções

Mais investimento em inteligência, produzida pela Polícia Civil, e política de juventude "mais ousada" estão entre apontamentos do petista

Candidato a governador do Ceará, Elmano Freitas (PT) afirmou na noite dessa segunda-feira, 5, em entrevista à TV Ceará que a política de segurança pública estadual tem "limites" e uma "lacuna". Ele foi o terceiro entrevistado no programa Cena Pública, com participação do O POVO e do podcast As Cunhãs. Questionado se conseguia apontar defeitos na condução da área pelos governos de Camilo Santana (PT) e Izolda Cela (sem partido), ex e atual governadora, Elmano respondeu que falaria em "limites".

Afirmou que o sistema prisional cearense foi controlado, mas que, fora dele, a Polícia Militar do Ceará (PMCE) necessita atuar com base em informações mais qualificadas. Para isso, disse, haveria de se ter investido mais no efetivo da Polícia Civil. 

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"Então, se houve assim uma questão que há que ser corrigida é a intensidade, onde você faz a maior força. Nós fizemos um esforço grande na Polícia Militar de promoção e valorização - e fizemos certo -, de ampliação do efetivo, mas tínhamos que ter ampliado mais o efetivo da Polícia Civil e de inteligência", considerou o candidato apoiado por Camilo, candidato ao Senado, e por Luiz Inácio Lula da Silva, postulante a novo mandato presidencial.

A "lacuna" que Elmano reconhece e diz querer corrigir é a de uma "política de juventude mais ousada". "Uma política de juventude que se aproxime desse jovem que já terminou o Ensino Médio, que não conseguiu um emprego, não está tendo oportunidade e eu me aproxime desse jovem e possamos ver as possibilidades de qualificação, capacitação, de ajudar no empreendedorismo para que ele possa ter um projeto de vida e a gente possa ter uma outra canalização da energia dessa juventude", disse Elmano.

E complementou: "Isso eu acho que é um limite que nós tivemos no nosso projeto e que considero estratégico para nós garantirmos mais tranquilidade e segurança para nossa população."

O diagnóstico do postulante vai além do que faz Camilo, cujas respostas recorrentemente vão no sentido de responsabilizar o Governo Federal. O petista conviveu pouco mais de um ano com o governo Dilma Rousseff, seguida de Michel Temer e, atualmente, Jair Bolsonaro, este por mais tempo - três anos e três meses.

No argumento do candidato a senador, a Constituição Federal determina que as Forças Armadas do Brasil têm de cuidar das fronteiras. Como o Ceará não produz drogas ilícitas, conclui o petista, as cargas vêm de fora do Brasil.

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