TRE-CE indefere pedido de registro de candidatura ao Senado de Carlos Silva, do PSTU
Decisão foi publicada pelo órgão nesta terça-feira, 30
O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) indeferiu na tarde desta terça-feira, 30, o registro de candidatura de Carlos Silva (PSTU) para concorrer ao Senado nas eleições de 2022. Por unanimidade, os membros do órgão decidiram barrar o registro do político, alegando que o candidato “não possui a efetiva quitação eleitoral”.
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AssineO servidor público concorre na coligação que tem Zé Batista (PSTU) como candidato a governador. No parecer, o TRE-CE informou que havia confirmado os dados do pedido, “atestando a regularidade do domicílio eleitoral e da filiação partidária”, declarando o concorrente estar apto a participar do pleito. No entanto, constatou-se que o Carlos teve as contas “declaradas não prestadas” pela Justiça Eleitoral.
“O motivo da ausência de quitação foi que o indicado concorreu ao pleito de 2020”, diz trecho da decisão que O POVO teve acesso. O servidor público foi candidato à prefeitura de Iguatu, município distante 361,4 km de Fortaleza, em 2020. Na ocasião, ele conquistou apenas 99 votos, 0,18% do total.
“Se o candidato teve as contas declaradas não prestadas pela Justiça Eleitoral, fica impedido de obter quitação eleitoral até a próxima legislatura. (....) Ante o exposto, por restar constatada a ausência de condição de elegibilidade exposta pelo Ministério Público Eleitoral, opina pelo indeferimento do registro de candidatura”, conclui o pedido.
O POVO entrou em contato com Carlos Silva, que aguarda um parecer da assessoria jurídica da campanha para se posicionar sobre a decisão do TRE-CE.
No dia 24 de agosto, o candidato do PSTU concedeu entrevista ao programa Jogo Político, do O POVO, e falou sobre suas propostas para o Legislativo Federal. Na ocasião, ele disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi um traidor da classe trabalhadora. O servidor público ressaltou que o petista foi eleito presidente sustentando um discurso de mudança, mas acabou vindo “governar para a burguesia”.
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