Evangélica, Érika Amorim diz entender movimento religioso dentro da política
Mesmo compreendendo, a candidata diz não ver "de forma alguma" movimentos políticos sendo levados para dentro da igreja ao qual frequenta
A candidata do PSD ao Senado Érika Amorim, afirmou que entende o movimento religioso se misturar na política. Segundo ela, que também é evangélica, as igrejas são compostas por pessoas, logo, cada uma delas tem a sua preferência por determinados candidatos. A fala se deu em reação a declaração do ex-presidente Lula (PT) de que o Estado não deveria ter religião porque o Brasil é um estado laico.
“A igreja é composta por pessoas. Cada um escolhe seus candidatos, e aquele grupo pode ter mais simpatia por um ou por outro”, disse durante entrevista ao Jogo Político nesta segunda-feira, 22. “Mas eu não cresci vendo isso acontecer na minha Igreja Presbiteriana de forma alguma. Nas nossas denominações, vendo os movimentos políticos sendo levados para dentro das igrejas”, emendou.
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Érika afirma ter nascido num lar cristão, seu avô era presbítero de uma igreja presbiteriana, além de sua mãe ter sido a primeira mulher presbítera do Ceará. “Na nossa igreja existe um conselho que toma as decisões administrativas e de quem também vai assumir o pastorado da igreja e o nome dessas pessoas são os presbíteros e presbíteras”, explica.
Ela diz saber que hoje muito se fala nessa inserção das igrejas na política, mas compreende que esses espaços são formados por pessoas e “hoje muito se polarizou também com relação as questões de esquerda e de direita. Mas é algo que pra mim não é algo natural e nem familiar. As nossas igrejas tradicionalmente não trabalham essas questões dentro dos templos”, finaliza.