Modalmais/AP Exata: Popularidade de Bolsonaro fecha semana estável nas redes

A parcela dos que consideram o governo ruim ou péssimo se manteve nos 49,8%

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fechou a semana com a popularidade estável nas redes sociais, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira, 29, pela Modalmais em parceria com a AP Exata.

A parcela dos que consideram o governo ruim ou péssimo se manteve nos 49,8%. Por outro lado, a avaliação positiva da gestão cresceu 0,1 ponto porcentual e ficou em 31,2%. O índice dos que veem o governo como regular diminuiu 0,1%, fechando em 19%.

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Carta pela Democracia

A decisão da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) de produzirem cartas em defesa do sistema eleitoral foi um dos temas mais discutidos da semana nas redes, conforme a pesquisa.

A adesão de personalidades, instituições, sendo parte relevante delas ligada ao mercado financeiro e à indústria, foi interpretada como um sinal enviado ao presidente de que "arroubos golpistas" não serão tolerados. Apoiadores de Bolsonaro argumentam que os signatários têm interesse na eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e espalham a teoria de conspiração de que o petista teria prometido aos banqueiros acabar com o Pix. O discurso é o mesmo do presidente, para quem a perda de arrecadação com o sistema motivou a adesão de banqueiros aos manifestos.

Por outro lado, crescem as convocações para o 7 de setembro e o temor de episódios de violência caso a esquerda resolva fazer atos no mesmo. O monitoramento da Modalmais/AP Exata aponta que não há sinais de ações violentas até o momento. Opositores dizem que bolsonaristas estão "sequestrando" o feriado nacional para tentar demonstrar uma força eleitoral que, para eles, não existe.

Movimentações candidatos

A oficialização da candidatura da senadora Simone Tebet à Presidência pelo MDB, na quarta-feira, 27, não impactou significativamente as redes. A maioria dos internautas vê a candidatura como "desnecessária".

A aproximação do ex-presidente Lula do pré-candidato à Presidência pelo União Brasil, Luciano Bivar, ganhou destaque nas redes. A avaliação dos internautas é de que a movimentação mostra Bolsonaro isolado com sua bolha de apoiadores. Governistas dizem que a "frente ampla" lulista é "composta por bandidos e que o povo está com o presidente".

Petistas não reagiram bem à fala do presidenciável Ciro Gomes (PDT) de que não daria apoio a Lula em um eventual segundo turno. Para eles, o pedetista está mais preocupado com o próprio ego do que com os rumos do País. Ciristas apoiaram o candidato e dizem preferir o voto nulo.

Pessoas da esquerda que não militam nem no PT nem no PDT acham que o comportamento de Ciro é preocupante. Eles avaliam que o resultado do segundo turno pode mesmo virar se esquerda e centro não unirem para derrotar Bolsonaro.

Arthur Lira e os alimentos

O presidente da Câmara e o procurador-geral da República Augusto Aras foram alvos preferenciais de opositores do chefe do Executivo durante a semana. Eles são vistos como fiadores do comportamento do presidente e deveriam ser punidos junto com Bolsonaro, caso este venha deixar o Planalto.

As postagens de Lira nas redes sociais, em que fala sobre uma suposta melhora dos índices econômicos brasileiros, têm sido replicadas por bolsonaristas, que elogiam o alívio na inflação e no desemprego. A atuação do presidente da Câmara é vista por críticos de Bolsonaro como de subserviência inédita no comando da Casa. Internautas comuns, por outro lado, seguem reclamando dos preços dos alimentos. A alta do preço do leite tem sido destacada em milhares de publicações.

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