Partido de Capitão Wagner negocia aliança com o PT em apoio a Lula para presidente

As negociações para o acordo estão em andamento, segundo informou o senador Jacques Wagner (PT-BA)

O União Brasil (UB), partido presidido no Ceará pelo deputado federal licenciado Capitão Wagner, negocia aliança nacional com o Partido dos Trabalhadores (PT). Pelo acordo, o pré-candidato a presidente da República Luciano Bivar (UB) desistiria da disputa para apoiar a candidatura de Lula (PT). Em troca, o petista apoiaria a reeleição de Bivar à Câmara Federal pelo estado de Pernambuco e uma possível postulação do parlamentar à presidência da Casa, em 2023. As informações foram reveladas pelo senador Jacques Wagner (PT-BA). 

A convenção nacional do União Brasil, partido originado da fusão entre PSL e DEM, está marcada para a próxima sexta-feira, 5, em Brasília. A aliados, Bivar tem sinalizado que pode abrir mão de disputar o Palácio do Planalto. A convenção do partido no Ceará está agendada para a mesma data do evento em Brasília, prazo limite para a definição das candidaturas.

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Mesmo com a possibilidade de aliança nacional, UB e PT estão em lados opostos no Ceará. Os dois partidos lançarão candidatos ao Palácio da Abolição para as eleições de outubro. O primeiro, Capitão Wagner; o segundo, Elmano de Freitas. Ainda não se sabe se os dirigentes nacionais dos dois partidos procuraram os representantes das siglas no Estado para discutir a eventual formalização da coligação. 

No UB, a notícia do possível acordo com o PT pegou alguns dirigentes de surpresa e divide opiniões. O líder do partido na Câmara, Elmar Nascimento (BA), afirmou que a decisão de retirar a candidatura à Presidência é algo que cabe a Bivar. "Isso é uma coisa dele, ele que decide", declarou. Contudo, caso a legenda não tenha candidato próprio, o caminho mais viável é a neutralidade, com cada filiado liberado para tomar a decisão que achar melhor.

O deputado também disse que Bivar costuma ter diálogo com vários candidatos a presidente. "Conversou com todo mundo, já conversou com Ciro, Simone, conversou com Moro e até trouxe para o partido". Apesar das conversas entre Bivar e Lula, o União Brasil tem setores relevantes que são próximos do presidente Jair Bolsonaro (PL). No Mato Grosso, Amazonas e Rio o partido tem uma ala bolsonarista predominante, que resiste ao acordo com o petista.

Com informações da Agência Estado 

 

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ELEIÇÕES 2022/PT/UNIÃO BRASIL/NEGOCIAÇÃO/JAQUES WAGNER

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