Em alusão a Wagner, Elmano diz que vota no 2º turno em "qualquer outro" contra Bolsonaro

Elmano reforça a prioridade é derrotar o bolsonarismo no estado e que estará até mesmo do lado de Roberto Cláudio, caso seja ele quem venha a disputar o segundo turno contra Wagner

O pré-candidato do PT ao Governo do Estado, Elmano de Freitas, afirmou que caso não alcance o segundo turno das eleições apoiará “qualquer outro candidato contra o Bolsonaro”, até mesmo Roberto Cláudio (PDT), principal nome que motivou o fim da aliança entre os dois partidos no Ceará e culminou no lançamento da sua própria candidatura ao Abolição. Declarações foram dadas ao conceder entrevista na manhã desta sexta-feira, 29, para a Rádio O POVO CBN.

Em alusão ao principal candidato da oposição no estado, Capitão Wagner (União Brasil), o petista disse que a decisão é baseada na descrença que tem sobre o bolsonarismo ter “alguma coisa boa a oferecer para o povo brasileiro e ao povo cearense”. Wagner é o candidato apoiado por Jair Bolsonaro (PL) no Ceará.

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“A prioridade dos progressistas no Brasil, é derrotar o bolsonarismo. Onde ele estiver e ele existe no Ceará. Há uma candidatura que é um capitão de lá e o capitão de cá. O nosso desafio é derrotar os dois. Derrotar o capitão de Brasília e derrotar o capitão de cá”, disse, em alusão a Bolsonaro e Wagner.

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Questionado se a manutenção da aliança governista não seria um meio mais eficaz de derrotar o bolsonarismo, Elmano cita que os principais fatores que justificam isso não ter se concretizado é a “arrogância” e a “imposição” por parte do PDT em “não dialogar com nenhum partido aliado”. “Nem PP, nem MDB, nem PCdoB, nem PT, nem PV e ‘disser que é assim e quem quiser que venha’”.

Para o petista, a "sociedade não aceita mais imposições de arrogância, ela quer ser ouvida". Ele menciona a eleição de 2014, Camilo Santana (PT) e Eunício Oliveira (MDB), e que o então governador teve a “grandeza” assim como Eunício e se reunirem para trazer recursos para o Ceará e fazer obras fundamentais para o estado. “É nesse tipo de política que nós acreditamos. E não a política da imposição, da arrogância, isso não leva a canto nenhum”, ressalta.

Por fim, ele reforça que no entendimento do partido, esse não era o caminho que “respeitasse o diálogo, a democracia e a construção coletiva”. “Daí surgiu nosso nome capaz de fazer essa unidade para defendermos o projeto do Camilo, para inovarmos no Ceará, e fazermos um projeto que desenvolva ainda mais o Ceará no próximo período”, finalizou.

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