Sarto diz que vai apurar demissões de apoiadores de RC no governo Izolda: "Métodos arcaicos"

O prefeito de Fortaleza chamou as possíveis demissões de servidores estaduais de "métodos antigos, ultrapassados e arcaicos" e "totalmente condenáveis" para o PDT. Em nota, a Casa Civil do Governo do Ceará negou o episódio

O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), afirmou que pretende investigar a existência de demissões de apoiadores do candidato a governador do Ceará, Roberto Cláudio (PDT), na gestão Izolda Cela (PDT). A ação deve-se a uma denúncia feita por lideranças do PDT sobre uma suposta série de exonerações que teriam sido realizadas pelo governo Izolda Cela (sem partido) na administração estadual por conta do racha interno entre pedetistas. 

O chefe do Executivo municipal disse que soube das acusações pela imprensa e chamou as possíveis demissões de "métodos antigos, ultrapassados e arcaicos" e "totalmente condenáveis" para o PDT. A fala foi reproduzida durante a convenção estadual do PSB que oficializou o apoio dos socialistas ao ex-prefeito RC. O gestor chegou na solenidade acompanhado do candidato do PDT ao Governo do Ceará. 

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"Sendo verdade, é lamentável que métodos antigos, ultrapassados, arcaicos e totalmente condenáveis para um grupo que prega a modernidade como é o nosso. Nós estamos para a diferença no modelo de gestão, na não ambição. Eu, por exemplo, fui candidato participando de uma prévia com outros três pré-candidatos. E se realmente estiver acontecendo (as demissões), é muito lamentável e é pra se denunciar, porque, na verdade, máquina pública é para servir ao povo, não é para está fazendo politicagem", afirmou o prefeito.

O pedetista continuou: "Prefiro apurar, prefiro não crer. A gente vai ver se realmente está acontecendo isso porque é desinteligente. Nós temos dois meses de campanha. Se temos um palanque aqui dito que a situação teria duas candidaturas, por que fazer isso, dois meses campanha? Passa rápido demais". 

Nesta terça, as eventuais desonerações de servidores estaduais foram reforçadas pelo deputado federal e presidente do PDT-CE, André Figueiredo. Em nota, a Casa Civil do Governo do Ceará negou que a informação fosse verdadeira. "Nós não podemos, de repente, apoiar o ex-governador Camilo (Santana), por mais respeito que tenhamos por ele, com essa guerra que foi deflagrada, inclusive no âmbito do Governo do Estado, com perseguição de pessoas que estavam na nossa convenção no domingo, inclusive com demissões sumárias", afirmou. 

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