André Figueiredo quer diálogo com Camilo, mas também trabalha com cenário de rompimento

Na perspectiva de um possível rompimento com o PT, o parlamentar já projeta o apoio de alguns partidos que devem caminhar junto com o PDT nas eleições mesmo com a candidatura do ex-prefeito Roberto Cláudio

O presidente estadual do PDT, deputado André Figueiredo, afirmou que o desgaste político vivenciado após a reunião do diretório estadual do partido, nesta segunda-feira, 18, demanda do partido agora uma série de diálogos com os aliados, insatisfeitos com a candidatura do ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) para governador. A missão é negociar principalmente com as lideranças do PT, em especial com membros das executivas estadual e nacional da sigla, além do ex-governador Camilo Santana (PT). 

"Evidentemente que depois de um resultado de votação, quem não logra êxito saia chateado, isso é natural. Mas hoje é outro dia. Hoje nós temos que começar a pensar, cada um de nós, buscando os apoios que são necessários. Eu me coloco à disposição de conversar com o presidente do PT, o Conin, de conversar com Guimarães, de conversar com a própria Gleisi Hoffmann, tentamos buscar com o PT uma composição e outros interlocutores, eu mesmo também com o ex-governador Camilo", disse o parlamentar em entrevista à Rádio O POVO/CBN. 

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Insatisfeitos com a derrota da pré-candidatura da governadora Izolda Cela (PDT), integrantes do PT cearense já discutem nos bastidores um nome próprio a governador pela sigla. Nesta terça-feira, 19, a legenda já reúne seu seu diretório estadual, em Fortaleza, para discutir qual será a posição do partido nas eleições de outubro. 

 

Em contrapartida, o PDT ainda acredita numa composição entre os partidos, tendo em vista que Camilo ainda recebe apoio dos pedetistas para sua candidatura ao Senado Federal. "Esperamos que essa linha se mantenha para que nós não precisemos, por exemplo, ter alguma outra alternativa que não seja o Camilo. Nós estamos trabalhando agora, passado esse primeiro resultado, pra organizar nossa convenção e fazer um apelo aos nossos aliados para que possamos manter essa composição e vencer nas eleições do dia dois de outubro", avalia André. 

Na perspectiva de um rompimento com o PT, Figueiredo disse que alguns partidos já sinalizaram apoio independente de quem for o candidato a governador pela sigla, entre eles PSD, PSB, Cidadania e PSDB, embora os tucanos não tenham feita clara demonstração. "Nós estamos trabalhando na perspectiva de montarmos uma composição caso haja deflexões dentro desses esforços. Nós não queremos agitar isso ainda. Nós queremos o PT na nossa composição com certeza", diz o deputado. 

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