Confira 7 dicas para uma alimentação saudável, sem terrorismo nutricional
A regra é clara: coma bem, coma de tudo, não tenha medo. Longe de enquadrar alimentos como "bons" ou "ruins", o Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) dá dicas de como ter uma alimentação saudável, balanceada e feliz
Dica 1
Tudo bem comer de tudo, basta procurar o equilíbrio
Basicamente, existem quatro classificações para os alimentos: in natura, minimamente processados, processados e ultraprocessados.
O objetivo é que os alimentos in natura e minimamente processados sejam a base da sua alimentação. Alguns exemplos são arroz, feijão, batata, verduras, peixe, frango, ovos, frutas… Tudo uma delícia.
Leia mais
Já os processados são alimentos in natura em que há adição de sal, açúcar ou outra substância de uso culinário para torná-los mais duráveis e saborosos. Por exemplo: legumes e grãos em conserva, extrato de tomate, frutas em calda, queijos, pães. Esses você pode comer também, mas é bom que sejam em menor quantidade.
Os ultraprocessados são aqueles produzidos em diversas etapas pela indústria, com compostos sintetizados em laboratório e muita adição de açúcar e sódio. Ou seja, batata de pacote, bolachas e biscoitos, refrigerantes… São comidas que devem ser evitadas, mas que também tá tudo bem comer uma vez ou outra.
Dica 2
Use óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades
Óleos, gorduras, sal e açúcar podem e devem ser usados para temperar e cozinhar alimentos, desde que com moderação. Eles ajudam a realçar os sabores e ajudam a diversificar a alimentação sem a desbalancear.
Lembre que nem toda comida precisa de muito óleo ou gordura para fritar. Imagine que você vai preparar calabresa ou bacon — eles já têm gordura própria, então, em geral, é desnecessário adicionar gordura no processo de cocção.
Dica 3
Escolha bem onde comprar os alimentos
Prefira comprar em locais que ofereçam variedade de alimentos in natura ou minimamente processados, como mercados, feiras livres e feiras de pequenos produtores.
Dica 4
Coma com regularidade
Todas as refeições devem ser feitas em horários semelhantes, todos os dias, e em ambientes limpos, tranquilos e confortáveis. O local não deve favorecer o consumo desenfreado de comida.
Dica 5
Coma na companhia de quem você ama
Mais do que ligar o celular para ver vídeos ou ficar assistindo à televisão, opte por comer com amigos e familiares. A companhia estimula a atenção na comida e a regularidade da alimentação, além de ser um momento tradicionalmente relacionado à socialização humana.
Comer é muito mais que nutrição, é também cultura e manutenção de relacionamentos.
Dica 6
Aprenda a cozinhar
Quando aprendemos a cozinhar, nós temos muito mais controle do que comemos. O processo de escolher os ingredientes e de equilibrá-los da maneira que funciona para o seu organismo e para o seu paladar faz toda a diferença.
E pode ficar tranquilo, aprender a cozinhar não é o mesmo que virar um chef cuca. Aprender a fazer arroz com feijão, batatas e fritar ovos já é um começo. Aproveite essa jornada para aprender receitas familiares, entrar em contato com novas culturas e expandir o seu paladar.
Dica 7
Suspeite de alimentos milagrosos e de comidas vilãs
Está cada vez mais fácil encontrar pessoas que atribuem alimentos X ou Y à cura milagrosa ou ao desenvolvimento instantâneo de doenças.
Suspeite de falas proibitivas e taxativas sobre a alimentação e comidas específicas. Nenhuma comida isolada é capaz de danificar ou salvar o seu corpo. O que importa mesmo é a manutenção de hábitos alimentares saudáveis, de um cardápio variado e de uma rotina de exercícios físicos regular.
Lembre que o seu corpo também é totalmente influenciado pela sua saúde mental, por questões genéticas individuais e pela relação que você tem com a comida.
Prefeitura de Belo Horizonte:Nutri Informa - Terrorismo nutricional, cartilha da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional
Blog PUCPR:Cuidado com o terrorismo nutricional