Compositor registra boletim de ocorrência contra Wesley Safadão por apropriação de música

Na Justiça, Safadão nega que tenha tido ganhos com a canção "Vaqueirinha Maltrata", lançada em 2018. O compositor Jonas Alves pede R$ 4,5 milhões mais R$ 200 mil para danos morais e materiais

O compositor Jonas Alves, que já tinha entrado com uma ação judicial contra Wesley Safadão por danos morais, decidiu fazer também um boletim de ocorrência pela apropriação da música Vaqueirinha Maltrata. O processo por danos à propriedade imaterial foi iniciado em 2020, após Alves alegar que Safadão não pagou pela composição da música, lançada em 2018. O compositor pede R$ 4,5 milhões por danos materiais e mais R$ 200 mil por danos morais.

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Segundo o colunista Leo Dias, Safadão não compareceu nas últimas audiências e, por isso, Jonas Alves decidiu prestar o boletim de ocorrência por crime contra propriedade imaterial, na última sexta-feira, 29. Em entrevista à coluna, Jonas afirmou que os dois sempre foram parceiros. "Quando foi a vez dessa música aí, Vaqueirinha Maltrata, ele não agiu da forma correta", disse. "O boletim foi feito para poder dar entrada no processo criminal. Na mídia, Wesley não se posicionou ainda. Deve ser porque não tem argumento para se defender", acrescentou.

De acordo com Dias, a música foi acessada e também baixada por mais de 1,57 milhão de pessoas. Diante do número de acessos é que o compositor pediu um valor de R$ 4,5 milhões em indenização alegando danos materiais. O dinheiro seria referente ao número de vezes que a música rendeu nos aplicativos de música.

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A defesa do cantor nega

Segundo o site de fofoca Na Telinha, Safadão disse à Justiça que é vítima de uma "sandice" e "aventura", apontando a intenção do compositor de querer enriquecer de modo ilícito. Em defesa à Justiça do Ceará, Safadão negou e afirmou que "jamais explorou comercialmente a obra".

"A canção jamais foi executada ou explorada publicamente em shows da banda Wesley Safadão, bem como jamais foi utilizada como música de trabalho ou inserida em plataformas digitais que remuneram", disse a defesa do cantor. Eles defenderam que não houve ganhos financeiros direta ou indiretamente pela música.

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