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Luís Ernesto Lacombe diz não gostar de ser chamado de bolsonarista porque é "um jornalista posicionado, mas não militante"

Com novo programa na RedeTV!, o jornalista explica que enxerga "muitas qualidades" em Bolsonaro
14:56 | Set. 28, 2020
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Recém-chegado na RedeTV!, o jornalista Luís Ernesto Lacombe deu mais detalhes, em entrevista à Folha de S.Paulo, sobre seu novo programa “Opinião no Ar”. Conhecido por comentários polêmicos na TV Band, o apresentador afirmou que a nova atração da emissora “vai ter muita opinião, debate de ideias, sem a pretensão de ser conclusivo", explicou.

O programa, que começou a ser exibido nesta segunda-feira, 28, deve ir ao ar de segunda à sexta-feira das 11h45 às 13h. Nele, haverá comentaristas fixos e pelo menos um convidado por vez. “O rádio é uma inspiração. Não temos a preocupação de exibir matérias, reportagens produzidas. Vamos apresentar os principais fatos em entradas ao vivo de repórteres e correspondentes da RedeTV! e aprofundar cada tema", comentou Lacombe.

Com 32 anos de TV, o jornalista explica que chega à nova casa com a energia de um principiante. "Tenho consciência de que o desafio é grande, mas não me faltam disciplina, empenho, comprometimento, entrega, vontade de crescer sempre, de aprender e de melhorar a cada dia", relata.

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Questionado sobre arrependimentos de escolhas profissionais, Lacombe explica que não possui e que continuará da mesma forma na RedeTV!. "Nunca me considerei mais importante do que a informação, do que o conteúdo que eu transmito. Nunca me considerei mais importante do que ninguém. Sempre trabalhei com fatos, buscando a verdade. Sempre fui direto, objetivo, claro. Sigo da mesma forma", contou.

Posicionamento político

Na Band, Lacombe dividia palco e comentários com a jornalista Silvia Poppovic, com quem protagonizou diversas discussões ao vivo no programa matutino “Aqui na Band”. Lacombe diz que as discussões foram importantes, pois mostram o tipo de jornalista que ele é.

Sou um jornalista posicionado, mas não militante. A diferença é que o militante perde o senso crítico, tem objetivos escusos, aposta num mundo imaginário, é passional. Aquele que se posiciona sem militância trabalha com fatos, tem referências reais e senso crítico preservado. Meu crescimento profissional no último ano e meio se deu exatamente porque a maioria das pessoas demonstra querer um jornalismo posicionado", afirma.

Por ter ficado mais popular entre o grande público na Band, o jornalista diz que o feedback dos fãs é muito maior. Seu canal no YouTube possui mais de um milhão de inscritos, enquanto acumula 1,2 milhão de seguidores no Instagram. O jornalista também comentou a respeito de indagações sobre ter um posicionamento de ideias similares com as do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido).

"Não gosto de ser chamado de bolsonarista porque não sou militante. Não tenho políticos de estimação, não sou partidário. Se não tiver senso crítico, se não for desconfiado, um jornalista deixa de existir. Claro que tenho convergência de ideias com o governo Bolsonaro e enxergo nele muitas qualidades. Minha visão política não procura utopias, um mundo imaginário", opina Lacombe.

"Não abro mão de defender menos Estado, livre mercado e um país com princípios morais, que respeite os valores em que construímos a nossa sociedade. É só olhar o que deu certo no mundo para definir o caminho para o desenvolvimento. É preciso apostar na manutenção do que funciona e na mudança gradual daquilo que pode melhorar", concluiu.

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