Caetano Veloso sobre Covid-19: "Estamos bem e atribuímos isso a estarmos vacinados"

Artista também fez críticas ao Governo Federal por impor dificuldades no processo de imunização de crianças abaixo de 11 anos

00:17 | Dez. 27, 2021

"A pandemia não acabou", escreveu o cantor (foto: Divulgação)

O cantor e compositor Caetano Veloso confirmou neste domingo, 26, o diagnóstico positivo para Covid-19. Em suas redes sociais, ele atribuiu seu quadro de saúde favorável à vacinação. Caetano tomou as três doses de vacina e está assintomático. Além do artista, sua esposa, a empresária Paula Lavigne, também testou positivo para a doença.

Em seu perfil no Twitter, o cantor explicou que recebeu o diagnóstico após realizar diariamente testes exigidos por produções de shows televisivos. "Paulinha e eu testamos positivo para covid-19, na Bahia, onde chegamos faz 5 dias. Estamos bem e atribuímos isso ao fato de estarmos vacinados", escreveu.

Depois de uma semana de resultados negativos para testes diários corretamente exigidos por produções de shows televisivos, Paulinha e eu testamos positivo para covid-19, na Bahia, aonde chegamos faz 5 dias. Estamos bem e atribuímos isso ao fato de estarmos vacinados.

— Caetano Veloso (@caetanoveloso) December 26, 2021

O cantor ressaltou a importância da vacinação, por reduzir a gravidade dos casos da doença. "O importante é que quem pode deve fazer o teste. E sobretudo que todos se vacinem com as três doses. A pandemia não acabou e a nova variante é muito contagiosa", disse Caetano.

Inaceitável que o governo federal atrapalhe o programa aprovado pela ANVISA da vacinação de crianças. Que o Estado brasileiro se livre desse governo.

— Caetano Veloso (@caetanoveloso) December 26, 2021

O cantor ainda levantou a questão da vacinação contra a Covid-19 em crianças. "Inaceitável que o governo federal atrapalhe o programa aprovado pela ANVISA da vacinação de crianças. Que o Estado brasileiro se livre desse governo", finalizou Caetano Veloso.

No último dia 16, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos de idade. Contudo, Bolsonaro emitiu declarações desfavoráveis a essa medida. Segundo ele, não há quantidade de mortes de crianças que justifique a adoção de uma ação emergencial.


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