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Auxílio emergencial é travado por falta de cédulas; Banco Central pede impressão de R$ 9 bilhões

Segunda parcela do benefício para profissionais afetados pela crise do coronavírus deveria ter sido paga entre os dias 27 e 30 de abril; Até hoje, 14 de maio, não foi anunciado um novo calendário
19:21 | Mai. 14, 2020
Autor Jornal do Commercio
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Tipo Notícia

O Banco Central pediu que a Casa da Moeda imprima o correspondente a R$ 9 bilhões em cédulas e moedas até o fim de maio, após a escassez de cédulas de dinheiro travar os pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais. As informações são da Folha de S. Paulo.

A autoridade monetária explica que o valor corresponde ao adiantamento, mas a quantidade usual de dinheiro em circulação contará ainda com a produção já programada.

Segundo apurado pela Folha, há risco de faltar cédulas nos bancos para os saques feitos pelos beneficiários, embora o crédito orçamentário esteja liberado.

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Atraso no pagamento do auxílio emergencial

O calendário da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 ainda não foi divulgado pelo governo, duas semanas após a data originalmente anunciada para dar início ao pagamento, que deveria ter acontecido entre os dias 27 e 30 de abril. De início, a terceira parcela estava programada para ser paga entre os dias 26 e 29 de maio, mas também ainda não ganhou nova data.

Desde então, nenhuma nova data foi apresentada. O anúncio da divulgação do novo calendário foi sendo postergado. O ministério da Cidadania chegou a informar que apresentaria as datas ainda em abril - que depois passou a primeiros dias de maio.

Os balanços diários divulgados pela Caixa Econômica Federal, banco responsável pelo pagamento, mostram que não há novos repasses no programa desde o início de maio.

Pessoas que participam das discussões informaram à reportagem que o problema não está relacionado a uma falta de orçamento do governo, já que, até o momento, já foram liberados aproximadamente R$ 124 bilhões para a execução do programa. A falta de papel-moeda seria o principal entrave.

Do Jornal do Commercio via Rede Nordeste

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