Ortiz explica porquê não bateu pênalti para o Flamengo contra o PSG
Zagueiro do Flamengo destaca que estava com caibrãs nas duas pernas, mas que jamais se negaria a cobrar um pênalti na final do Intercontinental
Apesar de terminar 2025 com seis títulos e em alta com a torcida, o zagueiro Léo Ortiz vira o ano com uma crítica pesada nas costas: o fato de não ter batido pênalti na derrota do Flamengo para o PSG, na final do Intercontinental, há dez dias. O camisa 3, aliás, assegura que não bateu por estar cansado e em retorno de lesão. No entanto, o defensor garantiu que jamais pediu para não cobrar uma das penalidades.
“Estava exausto, fazia dois meses e pouco que eu não jogava. Joguei contra o Cruz Azul, acabei ficando fora contra o Pyramids também por estar voltando de lesão. E já tendo um jogo contra o Paris, 120 minutos, estava realmente exausto, com cãibras nas duas posteriores, nas panturrilhas. Realmente estava muito cansado, mas eu tinha chegado até ali, numa final de Mundial de Clubes contra o PSG nos pênaltis, depois de passar por toda essa temporada, não teria porque eu me negar a bater um pênalti.”, comentou Léo Ortiz, em contato com jornalistas antes do “Jogo das Estrelas” do Zico.
Fugiu da batida?
No entanto, o defensor garantiu que jamais pediu para não cobrar uma das penalidades. O Flamengo, vale lembrar, empatou em 1 a 1 com o PSG no tempo normal. Como a igualdade persistiu na prorrogação, o torneio mundial foi decidido nos pênaltis. O técnico Filipe Luís, inclusive, não pôde contar com Jorginho, Arrascaeta e Bruno Henrique, os principais cobradores, que já tinham deixado o gramado. Assim, Pedro, Saúl, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram, enquanto De La Cruz anotou o tento do Fla na derrota por 2 a 1.
“Até bom tocar nesse assunto porque acaba as mentiras correm mais rápido do que as verdades. Eu acho incrível porque são quatro, cinco segundos, as pessoas nem veem o que o Filipe me perguntou, e elas deduzem que eu falei uma coisa. Na verdade eu não falei, até engraçado está na moda essa questão da leitura labial e às vezes é legal acompanhar, mas muitas vezes não é o que está sendo falado. Teve uma vez contra o Táchira, fizeram leitura labial minha com o Filipe e saiu totalmente fora do que realmente tinha acontecido. Falando dessa situação (contra o PSG), eu tive muita coragem para jogar com uma lesão contra o Racing. Então para mim foi um momento de muito mais coragem do que bater um pênalti ali, então não teria porque eu dizer não. Eu sei, o Filipe sabe, que eu nunca me neguei a bater um pênalti na carreira. Fico tranquilo, espero que as pessoas acreditem e não em quatro segundos onde não dá para ver nada”, completou Ortiz.
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