Dedé grava vídeo didático com “erros gravíssimos” da defesa do Vasco: “Isso não existe”
Ex-zagueiro produziu um conteúdo minucioso e detalhado dos lances que culminaram nos gols da vitória do Corinthians, por 2 a 1, no Maracanã
A derrota do Vasco para o Corinthians na final da Copa do Brasil rendeu um vídeo didático do ex-zagueiro Dedé nas redes sociais. Nome simbólico de uma geração cruz-maltina, o ex-jogador publicou uma análise minuciosa — de pouco mais de cinco minutos — expondo os “erros gravíssimos” da defesa que resultaram no vice-campeonato nacional.
Antes de qualquer coisa, o ex-zagueiro contextualizou o objetivo didático da análise, ou seja, sem qualquer intenção de atacar ou responsabilizar duramente os envolvidos. A proposta, segundo ele, foi mesmo produzir um exercício voltado a quem atua ou quer atuar na função.
” Vou explicar para você, que é zagueiro, alguns erros que eu acho graves no setor defensivo do Vasco. Não sou professor e nem estou colocando culpa em ninguém aqui. Estou falando detalhes de erros de um defensor dentro de um jogo”, afirmou.
Dedé pontua erros gravíssimos
A análise se inicia no lance do primeiro gol da partida, marcado por Yuri Alberto. O ex-zagueiro destaca que a jogada se inicia sem grande ameaça, com Ranieri em posse e o time relativamente organizado — indicando Rayan e Puma como bem posicionados.
Para o ex-zagueiro, o primeiro erro acontece quando Cuesta abandona a última linha para tentar prever a jogada. “Nunca pode deixar a zaga desguarnecida para antecipar um jogo e tentar forçar pressão. Irmão, larga esse cara aqui e protege sua defesa”, criticou.
Com dois atacantes próximos da área, Robert Renan acabou ficando sozinho na cobertura. Dedé ressaltou que não existe margem para “adivinhação” em uma final.
“Se tinham dois atacantes próximo ao Renan. Ele ficou sozinho para tentar, em uma bola, adivinhar que seria bifada para o Bidon. Isso não existe, pô”, disse. Matheuzinho dominou no peito, orientou a bola para frente e acionou Yuri Alberto.
“Olha a distância do zagueiro para o atacante. Só não pode se posicionar mal. A consequência? Essa”, avaliou.
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