Com Tite distante, diretoria do Internacional avalia técnicos estrangeiros

Com Tite distante, diretoria do Internacional avalia técnicos estrangeiros

Eduardo Domínguez e Pezzolano surgem como principais alternativas para assumir o time em 2026

A entrada do Cruzeiro na disputa pela contratação de Tite diminuiu a expectativa do Internacional por um acordo com o treinador. Diante desse cenário, o clube gaúcho passou a se movimentar no mercado internacional e busca alternativas para não depender exclusivamente de seu principal alvo. Assim, dois nomes estrangeiros ganharam força nos bastidores do Beira-Rio: o argentino Eduardo Domínguez, do Estudiantes, e o uruguaio Paulo Pezzolano, atualmente livre no mercado.

Eduardo Domínguez vive um momento de alta no futebol argentino. No último sábado (13), o técnico conquistou o Torneio Clausura pelo Estudiantes, chegando ao quarto título em três anos no clube presidido por Juan Sebastián Verón. Além disso, o treinador de 47 anos pode ampliar a lista de conquistas no sábado (20), quando enfrenta o Platense pelo Trofeo de Campeones.

Outro fator que pesa a favor do Internacional é a situação contratual do argentino. O vínculo com o Estudiantes se encerra em 31 de dezembro, e a temporada marcada por oscilações gera indefinição sobre uma renovação. Além disso, o trabalho de Domínguez agrada a integrantes da diretoria e do departamento de futebol do Inter, que já haviam conversado com o treinador ao fim de 2021, quando ele era um dos principais candidatos ao cargo.

Naquela ocasião, porém, o clube optou por avançar nas negociações com Cacique Medina após a derrota do Colón por 4 a 0 para o River Plate no Trofeo de Campeones. Agora, o nome de Domínguez volta ao radar em um contexto considerado mais favorável.

Uruguaio ex-Cruzeiro na mira

Paralelamente, o Internacional também analisa Paulo Pezzolano como alternativa. O uruguaio, de 42 anos, comandou o Cruzeiro entre 2022 e 2023 e recentemente deixou o Watford, da segunda divisão inglesa, após dez partidas. Antes, trabalhou por um ano e meio no Real Valladolid, clube então administrado por Ronaldo Fenômeno.

Com oito anos de carreira como treinador, Pezzolano acumula passagens por Torque e Liverpool, do Uruguai, além do Pachuca, do México. Em grande parte de seus trabalhos, lidou com orçamentos reduzidos, característica que também marca o trabalho de Domínguez no Estudiantes. Esse perfil, de gestão cuidadosa de elenco e contratações pontuais, é visto internamente como compatível com a realidade financeira do Internacional para a próxima temporada.

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