Com europeus na cola, Vasco aposta em contrato longo para segurar Paulo Henrique

Com europeus na cola, Vasco aposta em contrato longo para segurar Paulo Henrique

Melhor lateral do Brasileirão desperta interesse de clubes da Champions League, mas foca na Seleção Brasileira e na Copa do Mundo

A temporada de 2025 terminou de forma dourada para Paulo Henrique. O jogador do Vasco subiu ao palco da premiação da CBF, nesta segunda-feira (09/12), para receber o troféu de melhor lateral-direito do Campeonato Brasileiro. O reconhecimento nacional, no entanto, trouxe consequências imediatas e aqueceu os bastidores de São Januário. O desempenho de alto nível despertou o interesse do mercado internacional, e clubes da Alemanha e da Itália já iniciaram contatos com os representantes do atleta para entender a viabilidade de uma transferência.

As conversas ainda estão em estágio inicial, focadas na discussão de valores e condições, sem propostas oficiais na mesa. Além dos europeus, uma equipe da Arábia Saudita também sinalizou interesse. O cenário coloca o defensor de 29 anos diante de um grande dilema na carreira. As duas equipes do Velho Continente que monitoram sua situação disputam a atual edição da Champions League. Para qualquer atleta, essa vitrine representa o auge técnico e financeiro, e a idade avançada sugere que essa talvez seja a última oportunidade de ingressar no primeiro escalão do futebol mundial.

Lateral do Vasco pensa na Copa do Mundo

Por outro lado, o projeto esportivo pessoal de Paulo Henrique pesa a favor da permanência no Brasil. O lateral vive um momento mágico e figurou nas duas últimas convocações do técnico Carlo Ancelotti. O jogador sabe que uma mudança drástica de país e liga exige tempo de adaptação, algo precioso em um ano pré-Copa do Mundo. O risco de perder espaço na Seleção Brasileira justamente na reta final do ciclo para o Mundial de 2026 preocupa o atleta, que se diz feliz e adaptado ao Vasco.

A diretoria cruz-maltina acompanha a movimentação com cautela, mas sem desespero. O clube aposta na segurança jurídica de um contrato longo, que ainda possui mais três anos de duração. Para blindar seu titular absoluto e afastar o assédio, os dirigentes planejam uma reunião nas próximas semanas. A pauta do encontro envolve discutir melhorias no contrato e valorização salarial. Os números justificam o esforço: Paulo Henrique encerrou a temporada como pilar da equipe, somando 56 jogos, cinco gols e oito assistências.

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