Trânsito, multidão e neve marcam o ambiente horas antes do sorteio da Copa do Mundo
Washington vive manhã de ruas bloqueadas e caos urbano, enquanto jornalistas e convidados tentam chegar ao evento
O ambiente ao redor do Kennedy Center nesta quinta-feira (05/12) é de absoluto caos. A capital norte-americana amanheceu tomada por bloqueios, desvios, sirenes e um fluxo anormal de pessoas que tentam, de alguma forma, chegar ao local do sorteio da Copa do Mundo, um dos eventos mais aguardados do calendário esportivo.
Apesar da movimentação gigantesca na região, o caos urbano não é provocado diretamente pela FIFA. Washington vive um dia atípico. Afinal, múltiplas ruas fechadas, acessos restritos e um trânsito que colapsou antes mesmo do nascer do sol. Um trajeto de cinco minutos virou uma viagem de 40 minutos ou mais, mesmo a curto alcance.
Com isso, jornalistas de todos os continentes e convidados da entidade têm recorrido ao “plano B” que é descer dos carros e completar o percurso a pé. A orientação oficial da FIFA foi clara. Chegar bem cedo e entrar pelo Hotel Watergate, e não pelo Kennedy Center. Ainda assim, o fluxo está lento.
Revistas detalhadas, passagem obrigatória por detectores de metais e checagens sucessivas têm criado filas longas e demoradas. O barulho constante de sirenes, vindo de diferentes direções, reforça o tamanho da operação montada na cidade.
Neve intensa para o sorteio dos grupos da Copa do Mundo
Para completar o cenário, a capital americana amanheceu sob neve intensa. A sensação térmica de -6°C tornou o deslocamento ainda mais difícil. Jornalistas que percorrem o trecho a pé precisam enfrentar um clima congelante.
Contudo, mesmo com o cenário adverso, o movimento no Kennedy Center cresce minuto a minuto. Profissionais correm contra o tempo para se credenciar, ajustar entradas ao vivo e se preparar para o sorteio dos grupos da Copa do Mundo que promete parar o mundo do futebol. Embora neste momento, quem esteja parado é Washington.