Cléber Xavier destaca importância do resultado do Santos mesmo atuação abaixo do esperado

Cléber Xavier destaca importância do resultado do Santos mesmo atuação abaixo do esperado

Treinador explicou os motivos que levaram o Peixe a não conseguir ter tranquilidade na partida e comentou sobre a pressão vinda da torcida

O Santos respirou dentro do Campeonato Brasileiro. Depois de três rodadas, o Peixe voltou a vencer, após bater o Juventude por 3 a 1 e deixar a zona de rebaixamento, saltando para a 15ª colocação, com 18 pontos.

O resultado traz alívio para Cléber Xavier. O treinador recordou que o confronto era difícil, por conta da situação que o adversário se encontrava. O técnico destacou que o gol sofrido antes do intervalo complicou um pouco o desempenho na segunda etapa, mas ressaltou que, mesmo sem atuação ideal, o resultado foi o mais importante.

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“Era um jogo difícil pela situação. A gente tentou agredir o máximo no primeiro tempo, demos espaço para o contra-ataque do Juventude, que também não vem numa situação boa. Conseguimos um 2 a 0, um resultado que nos dava tranquilidade para ir para o intervalo e voltar organizando algumas situações que não estavam bem. Mas o gol no finalzinho trouxe uma pressão. No segundo tempo houve um certo equilíbrio e o Juventude se aproveitou do nosso não bom segundo tempo. A hora que a gente faz o 3 a 1 dá mais tranquilidade. Mas hoje o mais importante o resultado”, enfatizou.

Dobras nas laterais

Em determinado momento do jogo, o Peixe chegou a fazer uma dobra de dois laterais em cada um dos lados. Na direita, Mayke e Igor Vinícius atuaram juntos no começo do segundo tempo. Depois, na esquerda, Souza e Escobar. Xavier disse que são dois casos diferentes e explicou cada uma das situações.

“São duas situações diferentes. A primeira a gente tem duas opções de beirada no banco: Juninho (Robinho) e o Caballero. O Mayke, para a gente ficar mais ou menos com a mesma ideia do Rollheiser, que é um jogador experiente, que já fez essa função, que consegue ficar com a bola e trabalhar mais ela e ajuda na marcação daquele lado. A gente sabia que no início o Juventude ia pressionar. Mas a ideia maior foi de colocar o mais parecido com o Rollheiser. A ideia do Escobar foi de ter uma sustentação do lado do Souza, e um dos dois pode dar velocidade, como tiveram algumas situações”, pontuou.

Pressão da torcida

O treinador chegou ao Morumbis pressionado pela torcida pela sequência negativa e, mesmo com a vitória, recebeu críticas da arquibancada. Cléber Xavier não espera que, pelo momento que o Santos passa, o torcedor fique sempre do seu lado, mas espera trabalhar para levar a equipe ao mais próximo daquilo que satisfaça a massa santista.

“É natural. Eu não posso esperar que a torcida fique me apoiando, me aplaudindo, com um time que estava na zona de rebaixamento. Eu tenho que trabalhar. É o que eu e a comissão temos feito, que os atletas têm feito. Internamente a gente tem discutido, trabalhado, mostrado vídeo, estudado adversário. Quero fazer com que a equipe cresça, por isso a importância deste resultado hoje. E a torcida não vai estar satisfeita. Ela só vai estar satisfeita quando o Santos estiver lá em cima, brigando por um título, por uma Libertadores, e esse não é o momento”, concluiu.

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