Presidente de LaLiga define Mundial como ‘fracasso’ e cita danos ao futebol europeu

Presidente de LaLiga define Mundial como ‘fracasso’ e cita danos ao futebol europeu

Javier Tebas volta a se opor à Fifa, ressaltando que o risco para jogadores e ligas é maior do que o benefício em si com o torneio de clubes

Com a proximidade do encerramento do Mundial de Clubes, Javier Tebas, presidente de LaLiga, voltou a se manifestar de forma contrária ao torneio da Fifa. Após sentenciar a competição como “absurda” e criticar os impostos incididos sobre premiação, o mandatário afirmou que a disputa é um “fracasso financeiro” e destacou que os clubes europeus sairão dos Estados Unidos como os mais prejudicados.

“De modo geral, podemos chamar o aspecto econômico de fracasso. Embora, aliás, seja cansativo vender muito mais. Direitos audiovisuais, essa é uma história. Como eles fizeram história. Portanto, quando olhamos para os direitos audiovisuais, os patrocinadores que tiveram que convencer muita gente sobre quem patrocinam, e, finalmente, a venda de ingressos, bem, vimos que eles também tiveram um torneio com 100 lugares e tinham expectativas de preço iniciais”, disse ele, em entrevista à ESPN.

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Tebas enfatizou, ainda, a alta carga de jogos e que, nesse ritmo, uma quantidade relevante de jogadores que atuam na Europa terão prejuízo.

“Minha avaliação, portanto, é que forçaram a competição sem qualquer acordo das ligas, o que é seriamente prejudicial para o ecossistema do futebol global, mas ainda mais para o futebol europeu. Vemos times reclamando que não têm tempo para pausa ou pré-temporada. O dinheiro será transferido de um lugar para outro, o que prejudicará 60 mil jogadores na Europa se esse ritmo continuar”, acrescentou.

Risco sobrepõe benefício que traz o Mundial

Tebas também ressaltou que o risco tanto para jogadores quanto as próprias ligas sobrepõe o benefício que traz o torneio.

“Temos que analisar o risco para o ecossistema do futebol. No outro país, isso é comum para jogadores profissionais, como aqueles que ganham 2 milhões de euros por mês. Isso prejudica a todos; talvez aqueles que ganham este valor sejam os que têm um fardo inicial muito significativo, e coloca em risco a indústria do futebol que construímos ao longo de muitos anos. Se isso continuar a médio prazo, a indústria do futebol nas outras Ligas Nacionais se unirá”, concluiu o cartola espanhol.

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