Os pontos que pesaram para permanência de Boto no Flamengo
Diretor de futebol e presidente do clube, Bap, tiveram uma reunião na última terça-feira (8) para aparar arestas após o 'caso Mikey'
Diretor de futebol do Flamengo, José Boto ficou perto de deixar o clube após o veto do presidente Bap na contratação do irlandês Mikey Johnston. No entanto, o mandatário do Flamengo e o principal nome do departamento de futebol tivera um conversa na última terça-feira, em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro. A reunião, aliás, foi produtiva para aparar as arestas. A informação foi publicada inicialmente pela “Coluna do Fla”.
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No encontro, cada um passou sua visão da situação. Bap, porém, decidiu manter José Boto no cargo por acreditar na boa gestão diária do departamento de futebol. As contratações discretas de Danilo e Jorginho, mesmo com forte mercado na Europa. Além disso, o português tem atitude correta em sua postura com relação ao comprometimento interno.
O presidente também valorizou o prestígio internacional que Boto ajuda a construir para o Flamengo. Além disso, existe um grande alinhamento de Boto com a política de rigor econômico da gestão Bap. Os valores totais para poder contratar nesta janela de transferência, portanto, podem girar então entre 30 e 40 milhões de euros em uma estimativa inicial.
Na reunião, Boto e Bap também pretendem renovar contratos importantes em breve. Entre eles, o do técnico Filipe Luís, que tem vínculo termina no final deste ano. O clube pretende oficializar a renovação nas próximas semanas para garantir a continuidade do trabalho.
As polêmicas de José Boto
O trabalho de José Boto passou a ser questionado após a polêmica envolvendo a tentativa de contratação do atacante Michael Johnston, vetada por Bap, o que expôs o momento de maior desgaste. Além disso, nas redes sociais surgiram supostas conversas de José Boto relacionadas ao planejamento do Flamengo. Nessas mensagens, o diretor menciou a possibilidade de vender Pedro caso recebesse uma proposta de 15 milhões de euros (R$ 96 milhões).