Cobiçado, Diniz fala sobre sequência da carreira: ‘Não sei se vou trabalhar esse ano’

Em coletiva, técnico pede desculpas ao Fluminense pelo momento atual e diz que precisa descansar um pouco antes de assumir outro clube

Dois dias depois de ser demitido do Fluminense, Fernando Diniz concedeu uma coletiva para falar sobre sua saída e a sequência da carreira. Assim, o treinador tem sido cobiçado por outros clubes, como o Corinthians e Athletico-PR, que ficou sem comandante com o desligamento de Cuca. Por outro lado, o profissional deixou claro que não pretende trabalhar imediatamente por estar mexido com a demissão e que não sabe se ainda irá trabalhar em 2024.

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“Eu não pretendo trabalhar imediatamente, mas não sei se vou trabalhar esse ano. Eu preciso descansar um pouco. Estou muito mexido com o que aconteceu. É um sentimento grande de gratidão, pelo Fluminense. E um sentimento grande de tristeza, não queria que terminasse assim. Muita emoção vivida para mim e minha família. Vai ficar marcado, sou assim. Quis muito estar aqui de volta e tenho certeza que deu certo (se emociona)”, disse.

Momento do Fluminense e pedido de desculpas

Na sequência, o comandante pediu desculpas pelo momento em que vive o Tricolor, que ocupa a lanterna do Campeonato Brasileiro, com apenas 6 pontos. No entanto, ressaltou que não faltou entrega e coragem para tentar reverter a situação depois de onze rodadas, até aqui.

“Peço desculpa pelo momento que a gente está passando de não conseguir vencer, mas nunca faltou entrega e coragem para conseguir. O futebol para mim nunca foi mecânico, apartado da vida, do sofrimento, do choro e da alegria. Vou continuar assim, não vou me dobrar ao sistema. Sofri muito para ser quem eu sou. O sistema do futebol faz mal a muita gente. A minha vida no futebol é para deixar algo firme para que o sistema seja menos cruel”, afirmou.

“Tudo certo para quem analisar racionalmente, vai achar que é tudo certo. Estar na zona de rebaixamento não é tudo certo. Falo na coisa essencial, deu tudo certo. O propósito de entregar a Libertadores. Nada ensina mais que a experiência. Sou cabeça dura com algumas coisas mas quando aprendo, aprendo de verdade. Cometo muitos erros, mas sou transparente. Não escondo defeitos. No campo, é o melhor Fernando”, explicou.

“Não tenho preocupação com julgamentos, sei o que estou fazendo e o meu chamado. A gente vai se corrigindo com nossas imperfeições. De fato, voltei com outras experiência. Tinha muita segurança para voltar, quando mandei mensagem para o Mario. “Está na hora de retornarmos, tem coisa inacabada”, concluiu.

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