Criança de 6 anos morre com dose incorreta de adrenalina; médica foi afastada

Criança de 6 anos morre com dose incorreta de adrenalina; médica foi afastada

07:37 | 10/12/2025 Autor Flipar

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Tipo Notícia

Depois de ter o filho morto por uma dosagem incorreta de adrenalina, os pais de Benício Xavier abriram uma denúncia junto à Polícia Civil de Manaus. — Depois de ter o filho morto por uma dosagem incorreta de adrenalina, os pais de Benício Xavier abriram uma denúncia junto à Polícia Civil de Manaus. / Crédito: Arquivo Pessoal

O menino de 6 anos foi levado ao Hospital Santa Júlia, na noite de 22 de novembro. Depois de ter tido febre, ele apresentou tosse seca e suspeita de laringite. — O menino de 6 anos foi levado ao Hospital Santa Júlia, na noite de 22 de novembro. Depois de ter tido febre, ele apresentou tosse seca e suspeita de laringite. Crédito: Reprodução

A médica prescreveu lavagem nasal, soro, xarope e três doses de adrenalina intravenosa de 3 ml de 30 em 30 minutos. — A médica prescreveu lavagem nasal, soro, xarope e três doses de adrenalina intravenosa de 3 ml de 30 em 30 minutos. Crédito: Freepik

“Meu filho nunca tinha tomado adrenalina pela veia, só por nebulização, disse Bruno Freitas, pai de Benício, que estranhou o comportamento da médica. — “Meu filho nunca tinha tomado adrenalina pela veia, só por nebulização, disse Bruno Freitas, pai de Benício, que estranhou o comportamento da médica. Crédito: Reprodução/TV Globo

Uma técnica de enfermagem que estava de plantão foi a responsável por aplicar a dose de adrenalina. — Uma técnica de enfermagem que estava de plantão foi a responsável por aplicar a dose de adrenalina. Crédito: Arquivo Pessoal

Os pais chegaram a questionar a técnica e ela disse que nunca tinha aplicado por via intravenosa, mas iria fazer porque estava na prescrição. — Os pais chegaram a questionar a técnica e ela disse que nunca tinha aplicado por via intravenosa, mas iria fazer porque estava na prescrição. Crédito: Hush Naidoo Jade Photograph/Unplash

Após a aplicação, o menino piorou subitamente, ficando pálido e relatando que o coração estava queimando. — Após a aplicação, o menino piorou subitamente, ficando pálido e relatando que o coração estava queimando. Crédito: Arquivo Pessoal

Ele foi intubado na UTI e sofreu seis paradas cardíacas consecutivas, sendo a última fatal na madrugada de 23 de novembro. — Ele foi intubado na UTI e sofreu seis paradas cardíacas consecutivas, sendo a última fatal na madrugada de 23 de novembro. Crédito: Marcelo Leal/Unsplash

Após a denúncia da família, o hospital afastou a médica, Juliana Brasil Santos, e a técnica de enfermagem, Raiza Bentes. — Após a denúncia da família, o hospital afastou a médica, Juliana Brasil Santos, e a técnica de enfermagem, Raiza Bentes. Crédito: Reprodução/TV Globo

No relatório enviado à polícia, a médica admitiu ter errado ao prescrever adrenalina na veia e disse ter se surpreendido por a equipe não questionar a ordem. — No relatório enviado à polícia, a médica admitiu ter errado ao prescrever adrenalina na veia e disse ter se surpreendido por a equipe não questionar a ordem. Crédito: Reprodução/TV Globo

O delegado chegou a solicitar prisão preventiva da médica, mas a Justiça negou por falta de fundamentos suficientes, e ela responde em liberdade. — O delegado chegou a solicitar prisão preventiva da médica, mas a Justiça negou por falta de fundamentos suficientes, e ela responde em liberdade. Crédito: Reprodução/TV Globo

A adrenalina, também conhecida como epinefrina, é um hormônio e neurotransmissor produzido naturalmente pelo corpo em momentos de estresse, perigo ou excitação. — A adrenalina, também conhecida como epinefrina, é um hormônio e neurotransmissor produzido naturalmente pelo corpo em momentos de estresse, perigo ou excitação. Crédito: Giovanni Crisalfi/Unsplash

Quando liberada, a adrenalina aumenta a frequência cardíaca, contrai vasos sanguíneos, dilata os brônquios e melhora o fluxo de sangue para órgãos vitais. — Quando liberada, a adrenalina aumenta a frequência cardíaca, contrai vasos sanguíneos, dilata os brônquios e melhora o fluxo de sangue para órgãos vitais. Crédito: Joshua Chehov/Unsplash

Na medicina, a adrenalina é um medicamento de emergência utilizado em algumas situações específicas. Em caso de parada cardiorrespiratória, por exemplo, pode-se administrar adrenalina para tentar restabelecer a circulação. — Na medicina, a adrenalina é um medicamento de emergência utilizado em algumas situações específicas. Em caso de parada cardiorrespiratória, por exemplo, pode-se administrar adrenalina para tentar restabelecer a circulação. Crédito: Wikimedia Commons/Mark Oniffrey

A adrenalina também costuma ser o tratamento de primeira linha para reações alérgicas graves, a anafilaxia. — A adrenalina também costuma ser o tratamento de primeira linha para reações alérgicas graves, a anafilaxia. Crédito: Wikimedia Commons/AngelHM

Outros casos em que a adrenalina pode ser administrada envolvem quadros de asma grave, crise de laringite grave, choque séptico ou outras situações de pressão muito baixa. — Outros casos em que a adrenalina pode ser administrada envolvem quadros de asma grave, crise de laringite grave, choque séptico ou outras situações de pressão muito baixa. Crédito: Freepik/krakenimages.com

A diferença entre as vias de aplicação da adrenalina é fundamental e está relacionada principalmente à velocidade de absorção, à concentração que atinge o sangue e ao objetivo do tratamento. — A diferença entre as vias de aplicação da adrenalina é fundamental e está relacionada principalmente à velocidade de absorção, à concentração que atinge o sangue e ao objetivo do tratamento. Crédito: Wikimedia Commons/AngelHM

A adrenalina via intravenosa, por exemplo, é extremamente potente e imediata, porém só deve ser usada em situações críticas e com monitoramento constante. — A adrenalina via intravenosa, por exemplo, é extremamente potente e imediata, porém só deve ser usada em situações críticas e com monitoramento constante. Crédito: Pexels/Anna Shvets

A adrenalina ainda pode ser aplicada via intramuscular, considerada a mais segura e recomendada para anafilaxia, e via nebulização, para crises respiratórias como laringite. — A adrenalina ainda pode ser aplicada via intramuscular, considerada a mais segura e recomendada para anafilaxia, e via nebulização, para crises respiratórias como laringite. Crédito: Wikimedia Commons/AngelHM

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