‘Fantasma do oceano’: baleia achada na Nova Zelândia nunca foi vista viva

‘Fantasma do oceano’: baleia achada na Nova Zelândia nunca foi vista viva

12:12 | 17/09/2025 Autor Flipar

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Tipo Notícia

Em julho de 2024, uma rara baleia-dente-de-pá foi encontrada encalhada na praia de Taieri Mouth, uma vila pesqueira na Ilha Sul da Nova Zelândia. — Em julho de 2024, uma rara baleia-dente-de-pá foi encontrada encalhada na praia de Taieri Mouth, uma vila pesqueira na Ilha Sul da Nova Zelândia. / Crédito: Divulgação/New Zealand Conservation Department

Na época, o achado chamou atenção por sua raridade: desde o século 19, apenas sete indivíduos dessa espécie haviam sido identificados. — Na época, o achado chamou atenção por sua raridade: desde o século 19, apenas sete indivíduos dessa espécie haviam sido identificados. Crédito: Reprodução

O espécime, um macho de aproximadamente cinco metros de comprimento, foi submetido a uma dissecação científica. — O espécime, um macho de aproximadamente cinco metros de comprimento, foi submetido a uma dissecação científica. Crédito: Divulgação/New Zealand Conservation Department

O procedimento, realizado com a colaboração de membros da tribo Maori, representou a primeira oportunidade para pesquisadores estudarem um exemplar completo e em bom estado de conservação. — O procedimento, realizado com a colaboração de membros da tribo Maori, representou a primeira oportunidade para pesquisadores estudarem um exemplar completo e em bom estado de conservação. Crédito: Reprodução

Até hoje, nenhum indivíduo desta espécie foi observado com vida em seu habitat natural, ou seja, no mar. — Até hoje, nenhum indivíduo desta espécie foi observado com vida em seu habitat natural, ou seja, no mar. Crédito: Reprodução

A análise revelou características anatômicas intrigantes na baleia. Uma delas é que ela tinha dentes vestigiais no maxilar superior, semelhantes aos dentes do siso em humanos. — A análise revelou características anatômicas intrigantes na baleia. Uma delas é que ela tinha dentes vestigiais no maxilar superior, semelhantes aos dentes do siso em humanos. Crédito: Reprodução

Outro detalhe é que essa baleia tinha um sistema digestivo complexo, composto por nove câmaras estomacais. — Outro detalhe é que essa baleia tinha um sistema digestivo complexo, composto por nove câmaras estomacais. Crédito: Reprodução

Em seu conteúdo, foram identificados restos de lula, vermes parasitas e outros organismos não identificados. — Em seu conteúdo, foram identificados restos de lula, vermes parasitas e outros organismos não identificados. Crédito: Reprodução

“Pesos, medidas e descrições de vários músculos e órgãos foram coletados para nos ajudar a descrever esta espécie e fazer comparações com espécies relacionadas”, ressaltou Anton van Helden, consultor de ciências marinhas do Departamento de Conservação da Nova Zelândia. — “Pesos, medidas e descrições de vários músculos e órgãos foram coletados para nos ajudar a descrever esta espécie e fazer comparações com espécies relacionadas”, ressaltou Anton van Helden, consultor de ciências marinhas do Departamento de Conservação da Nova Zelândia. Crédito: Reprodução

Também chamada de baleia-de-bico-de-Travers, essa é considerada a baleia mais rara do mundo. — Também chamada de baleia-de-bico-de-Travers, essa é considerada a baleia mais rara do mundo. Crédito: Divulgação/New Zealand Conservation Department

O que se sabe sobre ela é limitado e veio, principalmente, de ossos isolados encontrados ao longo de quase dois séculos. — O que se sabe sobre ela é limitado e veio, principalmente, de ossos isolados encontrados ao longo de quase dois séculos. Crédito: Wikimedia Commons/Andrew Glaser

O primeiro fragmento (um pedaço de mandíbula) foi descrito pela primeira vez em 1872, na Nova Zelândia. — O primeiro fragmento (um pedaço de mandíbula) foi descrito pela primeira vez em 1872, na Nova Zelândia. Crédito: Wikimedia Commons/Andrew Glaser

Depois, outros ossos isolados surgiram no Chile e em ilhas do Pacífico. — Depois, outros ossos isolados surgiram no Chile e em ilhas do Pacífico. Crédito: Flickr - Ryan Somma

Até 2010, apenas menos de 10 indivíduos haviam sido documentados (todos mortos, encalhados ou em fragmentos). — Até 2010, apenas menos de 10 indivíduos haviam sido documentados (todos mortos, encalhados ou em fragmentos). Crédito: steve b/iNaturalist

Essa baleia pertence ao gênero Mesoplodon, grupo de baleias-bicudas (ou baleias-de-bico), conhecidas por viverem em profundidades extremas. — Essa baleia pertence ao gênero Mesoplodon, grupo de baleias-bicudas (ou baleias-de-bico), conhecidas por viverem em profundidades extremas. Crédito: Flickr - Thorburn, Archibald

Características físicas conhecidas é que elas medem entre 5 e 6 metros de comprimento e têm corpo hidrodinâmico, típico de baleias que mergulham em grandes profundidades. — Características físicas conhecidas é que elas medem entre 5 e 6 metros de comprimento e têm corpo hidrodinâmico, típico de baleias que mergulham em grandes profundidades. Crédito: Reprodução

Como outras baleias-bicudas, presume-se que a baleia-dente-de-pá mergulha a grandes profundidades para caçar lulas e outros animais de corpo mole. — Como outras baleias-bicudas, presume-se que a baleia-dente-de-pá mergulha a grandes profundidades para caçar lulas e outros animais de corpo mole. Crédito: Youtube Canal Eliezer Tymniak

A IUCN a classifica como “Dados Insuficientes (DD)”, já que não há informações sobre número de indivíduos, área de distribuição ou ameaças diretas. — A IUCN a classifica como “Dados Insuficientes (DD)”, já que não há informações sobre número de indivíduos, área de distribuição ou ameaças diretas. Crédito: Pexels/Pixabay

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