Buraco ‘borboleta’ no sol pode causar tempestade geomagnética na Terra

Buraco ‘borboleta’ no sol pode causar tempestade geomagnética na Terra

17:38 | 13/09/2025 Autor Flipar

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Tipo Notícia

A Nasa - agência especial americana - fez um registro impressionante do Sol. Um buraco se abriu em forma de borboleta, se estendendo por 300 mil km, o equivalente a 23 planetas Terra.

O fenômeno, observado entre os dias 8 e 11 de setembro de 2025, se chama buraco coronal, região onde os campos magnéticos se abrem permitindo que o vento solar escape. Isso pode causar tempestade geomagnética na Terra. — O fenômeno, observado entre os dias 8 e 11 de setembro de 2025, se chama buraco coronal, região onde os campos magnéticos se abrem permitindo que o vento solar escape. Isso pode causar tempestade geomagnética na Terra. Crédito: Divulgação: NASA/SDO

As tempestades geomagnéticas podem afetar satélites, sistemas de comunicação e redes elétricas, provocando apagões. Mas, neste caso específico, ao evento é considerado fraco a moderado. — As tempestades geomagnéticas podem afetar satélites, sistemas de comunicação e redes elétricas, provocando apagões. Mas, neste caso específico, ao evento é considerado fraco a moderado. Crédito: tempestade magnética sol Terra

Recentemente, o fotógrafo norte-americano Andrew McCarthy também capturou uma imagem extraordinária. A Estação Espacial Internacional cruzava o Sol no exato momento em que ocorria uma erupção solar. — Recentemente, o fotógrafo norte-americano Andrew McCarthy também capturou uma imagem extraordinária. A Estação Espacial Internacional cruzava o Sol no exato momento em que ocorria uma erupção solar. Crédito: Reprodução/X @AJamesMcCarthy

O registro foi feito no dia 15 de junho no Deserto de Sonora, nos Estados Unidos, local conhecido pelas boas condições para a observação espacial. — O registro foi feito no dia 15 de junho no Deserto de Sonora, nos Estados Unidos, local conhecido pelas boas condições para a observação espacial. Crédito: Wikimedia Commons/NOIRLab/NSF/AURA/P. Horálek

McCarthy planejava fotografar apenas a passagem da ISS, que por si só já era considerada um desafio técnico. — McCarthy planejava fotografar apenas a passagem da ISS, que por si só já era considerada um desafio técnico. Crédito: NASA/RoscosmosqWikimedia Commons

No entanto, ele teve a sorte de capturar também uma explosão solar ao fundo, criando uma foto única. — No entanto, ele teve a sorte de capturar também uma explosão solar ao fundo, criando uma foto única. Crédito: Reprodução/@cosmic_background

“Felizmente, não só consegui a foto, como a explosão solar perfeitamente sincronizada tornou este um registro de 1 em um milhão que eu nunca conseguiria planejar devido à natureza fugaz dessas explosões”, escreveu ele no Instagram. — “Felizmente, não só consegui a foto, como a explosão solar perfeitamente sincronizada tornou este um registro de 1 em um milhão que eu nunca conseguiria planejar devido à natureza fugaz dessas explosões”, escreveu ele no Instagram. Crédito: Reprodução/@cosmic_background

Apesar da intensidade da erupção, a ISS não correu perigo, pois orbita a cerca de 400 km da Terra, longe do alcance direto desses fenômenos. — Apesar da intensidade da erupção, a ISS não correu perigo, pois orbita a cerca de 400 km da Terra, longe do alcance direto desses fenômenos. Crédito: Reprodução/X @AJamesMcCarthy

McCarthy, que é especialista em astrofotografia, usou múltiplos telescópios e técnicas avançadas para obter a foto, que chamou de “Sonhos de Kardashev”. — McCarthy, que é especialista em astrofotografia, usou múltiplos telescópios e técnicas avançadas para obter a foto, que chamou de “Sonhos de Kardashev”. Crédito: Montagem/Reprodução/Redes Sociais

O nome é em referência ao astrônomo russo que criou uma escala para medir o progresso tecnológico das civilizações. — O nome é em referência ao astrônomo russo que criou uma escala para medir o progresso tecnológico das civilizações. Crédito: Domínio Público

Para resistir ao calor do deserto, o fotógrafo chegou a ter que resfriar diversos telescópios com bolsas de gelo. — Para resistir ao calor do deserto, o fotógrafo chegou a ter que resfriar diversos telescópios com bolsas de gelo. Crédito: Ken Cheung/Unsplash

Apesar de sua importância para a Terra, o Sol é uma estrela de tamanho e brilho médios, classificada como uma anã amarela do tipo espectral G2V. Veja outras curiosidades! — Apesar de sua importância para a Terra, o Sol é uma estrela de tamanho e brilho médios, classificada como uma anã amarela do tipo espectral G2V. Veja outras curiosidades! Crédito: Divulgação/NASA

Composição: Assim como a maioria das estrelas, o Sol é composto principalmente de hidrogênio (aproximadamente 74%) e hélio (cerca de 24%), com traços de outros elementos como oxigênio, carbono e ferro. — Composição: Assim como a maioria das estrelas, o Sol é composto principalmente de hidrogênio (aproximadamente 74%) e hélio (cerca de 24%), com traços de outros elementos como oxigênio, carbono e ferro. Crédito: Reprodução/X @AJamesMcCarthy

Pequeno gigante: Embora seja tenha o equivalente a 109 vezes o diâmetro da Terra, o Sol é menor do que muitas estrelas. A UY Scuti, por exemplo, é cerca de 1.700 vezes maior que o Sol. — Pequeno gigante: Embora seja tenha o equivalente a 109 vezes o diâmetro da Terra, o Sol é menor do que muitas estrelas. A UY Scuti, por exemplo, é cerca de 1.700 vezes maior que o Sol. Crédito: reprodução/youtube

Vida útil: Estrelas como o Sol vivem por cerca de 9 a 10 bilhões de anos. — Vida útil: Estrelas como o Sol vivem por cerca de 9 a 10 bilhões de anos. Crédito: Reprodução/@nasa

Transformação: Em aproximadamente 5 bilhões de anos, o Sol se transformará em uma gigante vermelha. Nesse processo, ele se expandirá enormemente, engolindo Mercúrio, Vênus e possivelmente a Terra. — Transformação: Em aproximadamente 5 bilhões de anos, o Sol se transformará em uma gigante vermelha. Nesse processo, ele se expandirá enormemente, engolindo Mercúrio, Vênus e possivelmente a Terra. Crédito: flickr - NASA Goddard Space Flight Center

Distância da Terra: O Sol está a uma distância média de cerca de 150 milhões de quilômetros da Terra — essa distância varia ligeiramente ao longo do ano. — Distância da Terra: O Sol está a uma distância média de cerca de 150 milhões de quilômetros da Terra — essa distância varia ligeiramente ao longo do ano. Crédito: Freepik

Velocidade da luz: A luz do Sol viaja a 300 mil km/s, levando cerca de 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra. — Velocidade da luz: A luz do Sol viaja a 300 mil km/s, levando cerca de 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra. Crédito: reprodução/youtube nasa

Superfície e Núcleo: A temperatura na superfície do Sol é de cerca de 5.500 °C. No seu núcleo, onde ocorrem as reações de fusão nuclear, a temperatura pode atingir incríveis 15 milhões de graus Celsius! — Superfície e Núcleo: A temperatura na superfície do Sol é de cerca de 5.500 °C. No seu núcleo, onde ocorrem as reações de fusão nuclear, a temperatura pode atingir incríveis 15 milhões de graus Celsius! Crédito: divulgação/nasa

Não é amarelo: Embora frequentemente seja desenhado amarelo, a cor real do Sol é branca. Ele parece amarelo devido à forma como a luz solar é dispersa pela atmosfera terrestre. — Não é amarelo: Embora frequentemente seja desenhado amarelo, a cor real do Sol é branca. Ele parece amarelo devido à forma como a luz solar é dispersa pela atmosfera terrestre. Crédito: Alexa/Pixabay

Além de luz visível, o Sol emite radiação em várias faixas do espectro eletromagnético, como raios ultravioleta e infravermelho, essenciais para a vida na Terra, mas também potencialmente prejudiciais. — Além de luz visível, o Sol emite radiação em várias faixas do espectro eletromagnético, como raios ultravioleta e infravermelho, essenciais para a vida na Terra, mas também potencialmente prejudiciais. Crédito: Freepik/tawatchai07

Por fim, vale lembrar que o Sol é apenas uma das bilhões de estrelas da Via Láctea, e existem outras bilhões de outras galáxias no universo ainda não descobertas ou nem sequer exploradas. — Por fim, vale lembrar que o Sol é apenas uma das bilhões de estrelas da Via Láctea, e existem outras bilhões de outras galáxias no universo ainda não descobertas ou nem sequer exploradas. Crédito: ESO/VVV/wikimedia commons

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