Cientistas confirmaram a presença do caranguejo-dos-coqueiros na ilha de Car Nicobar, na Índia, marcando o primeiro registro oficial do animal na região desde 1874.
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A descoberta ocorreu em abril de 2024, durante uma expedição a uma pequena caverna feita por espeleólogos.
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Os resultados foram divulgados em maio pela revista científica Journal of Threatened Taxa.
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Durante a expedição, os cientistas avistaram um macho adulto da espécie, pesando aproximadamente 1,2 kg e medindo 13 cm.
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Conhecido como o maior artrópode terrestre do mundo, esse caranguejo pode atingir até 90 cm de diâmetro, 5 kg e viver até 60 anos.
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O exemplar foi encontrado em uma fenda na rocha, próximo a cocos e lixo orgânico, que podem ter atraído o animal devido a seus hábitos alimentares.
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Embora presente em outras ilhas da região, o caranguejo-dos-coqueiros é de hábitos noturnos, tornando seu avistamento algo incomum.
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Essa descoberta ocorreu no mesmo ano em que pesquisadores australianos registraram uma rara lula bigfin nas profundezas da Fossa de Tonga, no Pacífico.
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Com tentáculos que podem atingir até oito metros de comprimento, a espécie chama atenção por sua aparência peculiar.
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A Fossa de Tonga é considerada uma das áreas mais profundas do planeta, podendo chegar a até 10 km superfície abaixo.
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O caranguejo-dos-coqueiros, também conhecido como caranguejo-ladrão, é nativo de ilhas tropicais do Indo-Pacífico, como as Ilhas Cook, Seychelles, e partes da Polinésia.
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Uma das características mais marcantes desse artrópode é sua habilidade de escalar palmeiras conseguir cocos, que são parte importante de sua dieta.
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Com suas poderosas pinças, ele quebra os cocos para consumir a polpa.
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Além de cocos, sua dieta é bastante variada: inclui frutas, nozes, folhas, carniça, pequenos animais e até caranguejos menores.
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Apesar de ser um crustáceo, o caranguejo-dos-coqueiros é totalmente terrestre na fase adulta, retornando ao mar apenas na fase larval.
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Durante uma fase da vida, ele ainda utiliza conchas para proteção, mas à medida que cresce desenvolve um abdômen endurecido, dispensando o uso da concha.
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Esses caranguejos possuem um sistema respiratório adaptado ao ambiente terrestre, com pulmões branquiais modificados que lhes permitem respirar ar, embora ainda dependam da umidade para evitar a desidratação.
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Além disso, o caranguejo-dos-coqueiros é conhecido por seu comportamento ousado, o que inclui invadir casas e acampamentos em busca de alimentos — justificando o apelido de “ladrão”.
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Embora não seja considerado perigoso, sua força pode causar ferimentos em humanos.
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Atualmente, a espécie é protegida em algumas regiões devido ao declínio populacional por conta da caça e perda de habitat.
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