Pinguins estão chegando ao litoral brasileiro; teve resgate no Rio de Janeiro

Pinguins estão chegando ao litoral brasileiro; teve resgate no Rio de Janeiro

13:15 | 15/07/2025 Autor Flipar

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Tipo Notícia

Todos os anos, entre junho e setembro, pinguins migram da gelada Patagônia, no extremo sul da América do Sul, para o litoral brasileiro. Eles saem de áreas da Argentina e do Chile em busca de águas menos frias e alimentos. — Todos os anos, entre junho e setembro, pinguins migram da gelada Patagônia, no extremo sul da América do Sul, para o litoral brasileiro. Eles saem de áreas da Argentina e do Chile em busca de águas menos frias e alimentos. / Crédito: Mirko Thiessen wiki commons

Na manhã de 14/7/2025, um desses pinguins apareceu nadando de forma solitária na Praia do Leme, na zona sul do Rio de Janeiro. A água estava bem limpa, cristalina, e o animal pareceu bem tranquilo. — Na manhã de 14/7/2025, um desses pinguins apareceu nadando de forma solitária na Praia do Leme, na zona sul do Rio de Janeiro. A água estava bem limpa, cristalina, e o animal pareceu bem tranquilo. Crédito: Reprodução TV Globo

No mesmo dia, um outro pinguim apareceu na praia de São Conrado, também no Rio. Só que ele estava na areia, meio perdido. — No mesmo dia, um outro pinguim apareceu na praia de São Conrado, também no Rio. Só que ele estava na areia, meio perdido. Crédito: Reprodução TV Globo

Esse pinguim foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros e levado para avaliação de uma equipe de veterinários e biólogos do Jardim Botânico. Mas não tinha qualquer ferimento. — Esse pinguim foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros e levado para avaliação de uma equipe de veterinários e biólogos do Jardim Botânico. Mas não tinha qualquer ferimento. Crédito: Reprodução TV Globo

Pinguins sempre chamam a atenção em cidades tropicais onde o animal não é típico. Um deles, inclusive, ficou na memória de muitos cariocas. Em junho de 2023, a visita inusitada de um pinguim na Praia do Arpoador encantou quem passava pelo local. — Pinguins sempre chamam a atenção em cidades tropicais onde o animal não é típico. Um deles, inclusive, ficou na memória de muitos cariocas. Em junho de 2023, a visita inusitada de um pinguim na Praia do Arpoador encantou quem passava pelo local. Crédito: Reprodução/Instagram Instituto Mar Urbano

Apelidado carinhosamente de Zé, a ave marinha, que causou alvoroço entre os banhistas, acabou tendo um fim trágico. Ele morreu após se alimentar com um peixe baiacu. — Apelidado carinhosamente de Zé, a ave marinha, que causou alvoroço entre os banhistas, acabou tendo um fim trágico. Ele morreu após se alimentar com um peixe baiacu. Crédito: Reprodução/Instagram Instituto Mar Urbano

O baiacu é uma espécie de peixe com potencial muito tóxico para outros animais. Acaba sendo uma ameaça na natureza. — O baiacu é uma espécie de peixe com potencial muito tóxico para outros animais. Acaba sendo uma ameaça na natureza. Crédito: Stelio Puccinelli unplash

Zé pertencia à espécie pinguim-de-Magalhães, justamente a espécie que se desloca com frequência para a costa brasileira durante o inverno. — Zé pertencia à espécie pinguim-de-Magalhães, justamente a espécie que se desloca com frequência para a costa brasileira durante o inverno. Crédito: David - Penguin Waddle

Ele aparece com certa frequência no litoral brasileiro, em especial de Santa Catarina, entre os meses de junho e setembro. — Ele aparece com certa frequência no litoral brasileiro, em especial de Santa Catarina, entre os meses de junho e setembro. Crédito: reprodução youtube

A espécie foi batizada com esse nome em homenagam ao explorador português Fernão Magalhães que foi primeiro a avistar os pinguins em 1520. — A espécie foi batizada com esse nome em homenagam ao explorador português Fernão Magalhães que foi primeiro a avistar os pinguins em 1520. Crédito: TXP Pixabay

Os pinguins-de-Magalhães podem atingir a velocidade de 25 km/h quando está nadando. — Os pinguins-de-Magalhães podem atingir a velocidade de 25 km/h quando está nadando. Crédito: Rufus46 wiki commons

Em média, a espécie do pinguim-de-Magalhães mede 70 cm de altura e seu peso varia entre 4 e 6 quilos. — Em média, a espécie do pinguim-de-Magalhães mede 70 cm de altura e seu peso varia entre 4 e 6 quilos. Crédito: falco pixabay

Entre os meses de setembro e fevereiro ocorre sua reprodução. Oss ninhos são formados em buracos abertos na areia ou em pequenas tocas. — Entre os meses de setembro e fevereiro ocorre sua reprodução. Oss ninhos são formados em buracos abertos na areia ou em pequenas tocas. Crédito: Ben Tubby FlickR wiki commons

Os filhotes da espécie são alimentados pelos pais por aproximadamente dois meses e depois já ficam independentes. — Os filhotes da espécie são alimentados pelos pais por aproximadamente dois meses e depois já ficam independentes. Crédito: Guglielmo Celata/Wikimedia Commons

Geralmente, o pinguim-de-Magalhães vive em bandos . Mas às vezes também é encontrado sozinho, até porque nem todos sobrevivem à migração. Tanto que, também em julho de 2025, quatro pinguins apareceram mortos na Praia do Dentinho, em Araruama, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. — Geralmente, o pinguim-de-Magalhães vive em bandos . Mas às vezes também é encontrado sozinho, até porque nem todos sobrevivem à migração. Tanto que, também em julho de 2025, quatro pinguins apareceram mortos na Praia do Dentinho, em Araruama, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Crédito: Nigel Swales wiki commons

A expectativa de vida do pinguim-de-Magalhães é de 10 a 12 anos, caso não sejam abatidos por fenômenos trágicos como o que ocorreu no litoral de Santa Catarina em 2022, quando um ciclone extratropical matou nada menos que 600 pinguins . — A expectativa de vida do pinguim-de-Magalhães é de 10 a 12 anos, caso não sejam abatidos por fenômenos trágicos como o que ocorreu no litoral de Santa Catarina em 2022, quando um ciclone extratropical matou nada menos que 600 pinguins . Crédito: Brigitte Werner por Pixabay

De acordo com o Projeto de Monitoramento de Praias Bacia de Santos, os pinguins sofrem mais que outras aves para escapar das ondas fortes porque não voam. Por isso, muitos morrem afogados. — De acordo com o Projeto de Monitoramento de Praias Bacia de Santos, os pinguins sofrem mais que outras aves para escapar das ondas fortes porque não voam. Por isso, muitos morrem afogados. Crédito: Jay Ruzesky unplash

O pinguim-de-Magalhães tem asas que se adaptaram para dar impulso na água. Mas, quando o mar está muito revolto, esse recurso pode não ser suficiente. — O pinguim-de-Magalhães tem asas que se adaptaram para dar impulso na água. Mas, quando o mar está muito revolto, esse recurso pode não ser suficiente. Crédito: Tim FlickR wiki commons

Os pinguins-de-Magalhães jovens, como era o caso de Zé, têm penas de coloração cinza e branca.. Os mais velhos passam por transformação e apresentam uma plumagem com tons de preto e branco. — Os pinguins-de-Magalhães jovens, como era o caso de Zé, têm penas de coloração cinza e branca.. Os mais velhos passam por transformação e apresentam uma plumagem com tons de preto e branco. Crédito: TXP pixabay

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