Nutriente vital para o bom desenvolvimento do cérebro é pouco conhecido; veja alimentos com ‘colina’

Nutriente vital para o bom desenvolvimento do cérebro é pouco conhecido; veja alimentos com ‘colina’

10:20 | 05/07/2025 Autor Flipar

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Tipo Notícia

Em várias etapas da vida, o corpo humano deve receber nutrientes e vitaminas necessárias para o seu bom funcionamento. Assim, estudos demonstram que um composto orgânico pouco conhecido é fundamental para que o sistema nervoso humano fique saudável: Colina. — Em várias etapas da vida, o corpo humano deve receber nutrientes e vitaminas necessárias para o seu bom funcionamento. Assim, estudos demonstram que um composto orgânico pouco conhecido é fundamental para que o sistema nervoso humano fique saudável: Colina. / Crédito: - Dominio Publico/hippopx.com

A colina, então, é um nutriente que desempenha um papel crucial no desenvolvimento do cérebro, no funcionamento do sistema nervoso e no metabolismo. — A colina, então, é um nutriente que desempenha um papel crucial no desenvolvimento do cérebro, no funcionamento do sistema nervoso e no metabolismo. Crédito: reprodução

Embora seja confundida com uma vitamina, a colina é considerada um nutriente orgânico que o corpo produz naturalmente, mas que também pode ser obtido através da alimentação. — Embora seja confundida com uma vitamina, a colina é considerada um nutriente orgânico que o corpo produz naturalmente, mas que também pode ser obtido através da alimentação. Crédito: Imagem de u_to38cto4 por Pixabay

Recentemente, novas evidências demonstram que o aumento do consumo deste material pode trazer efeitos poderosos. Desde o aumento do desempenho cognitivo até a proteção contra distúrbios do desenvolvimento neurológico, como TDAH e dislexia. — Recentemente, novas evidências demonstram que o aumento do consumo deste material pode trazer efeitos poderosos. Desde o aumento do desempenho cognitivo até a proteção contra distúrbios do desenvolvimento neurológico, como TDAH e dislexia. Crédito: Imagem de Hans por Pixabay

Além disso, outro estudo destaca que mães que tomaram suplementos de colina durante a gravidez deram à luz bebês com maior velocidade de processamento de informações, um funcionamento cognitivo saudável. — Além disso, outro estudo destaca que mães que tomaram suplementos de colina durante a gravidez deram à luz bebês com maior velocidade de processamento de informações, um funcionamento cognitivo saudável. Crédito: Divulgação

O corpo não consegue produzi-la em quantidades suficientes para atender às necessidades diárias, sendo preciso obtê-la através da dieta. Nesse ponto, ela é similar à obtenção dos ácidos graxos ômega-3. — O corpo não consegue produzi-la em quantidades suficientes para atender às necessidades diárias, sendo preciso obtê-la através da dieta. Nesse ponto, ela é similar à obtenção dos ácidos graxos ômega-3. Crédito: Imagem de Bob por Pixabay

De acordo com a professora de ciências da saúde e da nutrição, Xinyin Jiang, do Brooklyn College, em Nova York, nos Estados Unidos, todas as células do corpo contêm colina. — De acordo com a professora de ciências da saúde e da nutrição, Xinyin Jiang, do Brooklyn College, em Nova York, nos Estados Unidos, todas as células do corpo contêm colina. Crédito: Freepik/kjpargeter

A colina pode ser encontrada principalmente em alimentos de origem animal, como carne, ovos, peixe, frango e leite. Ela também está presente em amendoins, feijão-vermelho, cogumelos e crucíferas, como brócolis. — A colina pode ser encontrada principalmente em alimentos de origem animal, como carne, ovos, peixe, frango e leite. Ela também está presente em amendoins, feijão-vermelho, cogumelos e crucíferas, como brócolis. Crédito: Imagem de u_to38cto4 por Pixabay

Nesse sentido, os alimentos de origem animal costumam conter mais colina do que as fontes de origem vegetal. Mesmo assim, ela pode ser encontrada em plantas, como nozes, sementes, feijões e vegetais crucíferos. — Nesse sentido, os alimentos de origem animal costumam conter mais colina do que as fontes de origem vegetal. Mesmo assim, ela pode ser encontrada em plantas, como nozes, sementes, feijões e vegetais crucíferos. Crédito: Imagem de hartono subagio por Pixabay

Uma das inúmeras funções da colina no corpo é a hepática. Com isso, a falta deste nutriente pode causar uma série de problemas. Entre eles, o desenvolvimento de doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). — Uma das inúmeras funções da colina no corpo é a hepática. Com isso, a falta deste nutriente pode causar uma série de problemas. Entre eles, o desenvolvimento de doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Crédito: Imagem de doantrongthinhvtv por Pixabay

A colina auxilia no transporte de gordura do fígado. E, quando uma pessoa apresenta deficiência, ela pode ter fígado gorduroso., explicou Jiang. — A colina auxilia no transporte de gordura do fígado. E, quando uma pessoa apresenta deficiência, ela pode ter fígado gorduroso., explicou Jiang. Crédito: Divulgação

A colina ajuda o corpo a sintetizar fosfolipídios, que são o principal componente das membranas celulares do nosso corpo. Por outro lado, a deficiência desse nutriente pode prejudicar a expressão dos genes envolvidos no processo de multiplicação celular. — A colina ajuda o corpo a sintetizar fosfolipídios, que são o principal componente das membranas celulares do nosso corpo. Por outro lado, a deficiência desse nutriente pode prejudicar a expressão dos genes envolvidos no processo de multiplicação celular. Crédito: Imagem de Wow Phochiangrak por Pixabay

A colina é importante para que o corpo produza acetilcolina (necessária para o desenvolvimento de memória, pensamento e aprendizado), um neurotransmissor que emite as mensagens do cérebro para o corpo através das células nervosas. — A colina é importante para que o corpo produza acetilcolina (necessária para o desenvolvimento de memória, pensamento e aprendizado), um neurotransmissor que emite as mensagens do cérebro para o corpo através das células nervosas. Crédito: Imagem de Alex Dante por Pixabay

Um estudo envolveu cerca de 1,4 mil participantes, com 36 a 83 anos de idade. Nele, pesquisadores concluíram que indivíduos com maior ingestão de colina apresentaram tendência a demonstrar melhor capacidade de memória. — Um estudo envolveu cerca de 1,4 mil participantes, com 36 a 83 anos de idade. Nele, pesquisadores concluíram que indivíduos com maior ingestão de colina apresentaram tendência a demonstrar melhor capacidade de memória. Crédito: Gerd Altmann pixabay

A deficiência de colina foi associada a doenças neurodegenerativas, como o mal de Parkinson e Alzheimer. Ela é ingrediente presente em suplementos conhecidos como nootrópicos — A deficiência de colina foi associada a doenças neurodegenerativas, como o mal de Parkinson e Alzheimer. Ela é ingrediente presente em suplementos conhecidos como nootrópicos Crédito: freepik

Outro ponto importante é que a colina está ligada à saúde mental. Um estudo concluiu que o aumento do consumo está associado a menores níveis de ansiedade e à redução do risco de depressão. — Outro ponto importante é que a colina está ligada à saúde mental. Um estudo concluiu que o aumento do consumo está associado a menores níveis de ansiedade e à redução do risco de depressão. Crédito: freepik

Pesquisas em camundongos concluíram que a colina pode ajudar a reduzir os níveis de homocisteína, um aminoácido que pode aumentar o risco de doenças cardíacas. Mamão, presente na foto, é um dos alimentos que contém esse nutriente. — Pesquisas em camundongos concluíram que a colina pode ajudar a reduzir os níveis de homocisteína, um aminoácido que pode aumentar o risco de doenças cardíacas. Mamão, presente na foto, é um dos alimentos que contém esse nutriente. Crédito: - Imagem de Couleur por Pixabay

Da mesma forma, pesquisas descobriram que pessoas com maior ingestão de colina na alimentação costumam ter densidade óssea mais alta. Um indicador de ossos fortes e saudáveis, com menor risco de fraturas. — Da mesma forma, pesquisas descobriram que pessoas com maior ingestão de colina na alimentação costumam ter densidade óssea mais alta. Um indicador de ossos fortes e saudáveis, com menor risco de fraturas. Crédito: Imagem de Pexels por Pixabay

A colina, portanto, é essencial para o desenvolvimento do bebê no útero. Os dois primeiros anos de cada criança são vitais para o seu desenvolvimento, e a forte presença desse nutriente contribui para os resultados cognitivos do bebê. — A colina, portanto, é essencial para o desenvolvimento do bebê no útero. Os dois primeiros anos de cada criança são vitais para o seu desenvolvimento, e a forte presença desse nutriente contribui para os resultados cognitivos do bebê. Crédito: Canidia Jupiter por Pixabay

Estamos observando muito mais TDAH e dislexia nas escolas e parte delas é genética. Mas também é possível que, no útero, eles não estejam recebendo nutrientes importantes., explicou a escritora de ciências Emma Derbyshire, fundadora e CEO da consultoria Nutritional Insight. — Estamos observando muito mais TDAH e dislexia nas escolas e parte delas é genética. Mas também é possível que, no útero, eles não estejam recebendo nutrientes importantes., explicou a escritora de ciências Emma Derbyshire, fundadora e CEO da consultoria Nutritional Insight. Crédito: Imagem de Reinhard Thrainer por Pixabay

A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA, na sigla em inglês) estabeleceu recomendações para a ingestão de colina: 400 mg para adultos e 480 mg e 520 mg para mulheres grávidas e lactantes. — A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA, na sigla em inglês) estabeleceu recomendações para a ingestão de colina: 400 mg para adultos e 480 mg e 520 mg para mulheres grávidas e lactantes. Crédito: Imagem de Reinhard Thrainer por Pixabay

Um ovo contém cerca de 150 mg de colina, enquanto um peito de frango têm cerca de 72 mg e um punhado de amendoins contém cerca de 24 mg. — Um ovo contém cerca de 150 mg de colina, enquanto um peito de frango têm cerca de 72 mg e um punhado de amendoins contém cerca de 24 mg. Crédito: - Imagem de Glative Entertainment por Pixabay

A colina foi descoberta por Andreas Strecker em 1864 e sintetizada quimicamente em 1866. Em 1998 a colina foi classificada como em nutriente essencial pelo Food and Nutrition Board of the Institute of Medicine (U.S.A.). — A colina foi descoberta por Andreas Strecker em 1864 e sintetizada quimicamente em 1866. Em 1998 a colina foi classificada como em nutriente essencial pelo Food and Nutrition Board of the Institute of Medicine (U.S.A.). Crédito: Imagem de Zoli por Pixabay

Por fim, Xinyin Jiang. explica que a recomendação da FSA é de consumir 400 mg de colina por dia, algo que pode perfeitamente ser atingido pela maioria das pessoas, com uma alimentação cuidadosamente planejada. — Por fim, Xinyin Jiang. explica que a recomendação da FSA é de consumir 400 mg de colina por dia, algo que pode perfeitamente ser atingido pela maioria das pessoas, com uma alimentação cuidadosamente planejada. Crédito: Imagem de NatureFriend por Pixabay

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