A cidade de Whittier, no Alasca, tem uma curiosidade que chama a atenção: 95% dos seus habitantes vivendo em um único edifício, as chamadas Begich Towers.
/ Crédito: reprodução
Essa peculiaridade se deve ao clima rigoroso e ao espaço limitado no estreito vale onde a cidade está construída.
Crédito: flickr - Forest Service Alaska Region, USDA
Construído originalmente pelo Exército dos EUA em 1957, o prédio foi adaptado para uso residencial após o fechamento da base militar.
Crédito: flickr - Jessica Spengler
O complexo é composto por três módulos interconectados — cada um com 14 andares —, projetados para suportar ventos fortes e até terremotos.
Crédito: wikimedia commons/creative commons/Gillfoto
As torres possuem apartamentos e diversos serviços essenciais, como uma escola conectada por um túnel subterrâneo, além de correios, loja de conveniência, lavanderia, uma igreja e até um hotel de dois andares!
Crédito: reprodução/google
A vida no local é marcada por um forte senso de comunidade, com interação constante entre os residentes e eventos que reforçam os laços sociais.
Crédito: wikimedia commons/Enrico Blasutto
Whittier tem 263 habitantes e fica situada na borda oeste do Prince William Sound, a cerca de 100 km a sudeste de Anchorage, a maior cidade do Alasca.
Crédito: reprodução
Hoje, Whittier é um destino popular para turistas, especialmente no verão, quando visitantes chegam para explorar suas belezas naturais, fazer passeios de barco para observar baleias e focas, ou praticar caminhadas nas trilhas próximas.
Crédito: reprodução
O acesso à cidade é feito principalmente por um túnel ferroviário e rodoviário de 4 km, o Anton Anderson Memorial Tunnel, que é uma das vias mais incomuns do mundo, compartilhada por carros e trens em horários alternados.
Crédito: wikimedia commons/creative commons/Gillfoto
O Alasca é o maior estado dos Estados Unidos em extensão territorial, localizado no extremo noroeste do continente norte-americano, fazendo fronteira com o Canadá e sendo banhado pelos oceanos Pacífico e Ártico.
Crédito: Reprodução guiageo eua
Adquirido da Rússia em 1867 por 7,2 milhões de dólares, o território tornou-se oficialmente um estado norte-americano apenas em 1959.
Crédito: domínio público
Com uma paisagem dominada por montanhas, geleiras, florestas e tundras, o Alasca abriga algumas das áreas selvagens mais intocadas do mundo.
Crédito: U.S. Fish and Wildlife Service/Wikimédia Commons
Sua fauna rica inclui ursos-pardos, lobos, alces e águias-americanas.
Crédito: Brent Jones Unsplash
O clima do Alasca é extremamente variado, com invernos rigorosos e longos, especialmente no interior, onde as temperaturas podem cair abaixo dos -40°C.
Crédito: Youtube Canal Marimos
Os verões são curtos, mas intensos, com dias quase intermináveis devido ao fenômeno do sol da meia-noite no norte do estado.
Crédito: Wonderlane Unsplash
A economia do estado é impulsionada principalmente pela indústria do petróleo, pesca, turismo e mineração.
Crédito: Divulgação/Alaska DOT/PF
O Oleoduto do Alasca, que se estende por mais de 1.200 km desde Prudhoe Bay até o porto de Valdez, é um marco da engenharia e vital para o transporte de petróleo.
Crédito: wikimedia commons/I, Luca Galuzzi
Sua população de cerca de 740 mil habitantes é concentrada principalmente na região de Anchorage, a maior cidade do estado.
Crédito: reprodução/youtube
Já a capital, Juneau, só é acessível por barco ou avião devido ao seu isolamento geográfico.
Crédito: wikimedia commons Mark Hogan
O Monte Denali, anteriormente chamado de Monte McKinley, é o ponto mais alto da América do Norte, com 6.190 metros de altitude.
Crédito: Jacob Vizek Unsplash
O Parque Nacional Denali, que abriga a montanha, é um dos destinos mais visitados do estado, e dá oportunidades de ver de perto animais selvagens como ursos-pardos, alces e caribus.
Crédito: Barth Bailey/Unsplash
Apesar de sua beleza e riqueza natural, o Alasca enfrenta desafios únicos, como o alto custo de vida, o isolamento de muitas comunidades e os impactos das mudanças climáticas, que estão derretendo o permafrost e ameaçando ecossistemas e infraestruturas locais.
Crédito: Nick Cobbing/Greenpeace